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Cronicas-->Virei menininha -- 14/12/2005 - 00:05 (wagner araujo da silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Virei Menininha - 13.Dezembro.2005 - 23:52

Ontem fui pego por um colega brincando de casinha. Fazia o papel de papai enquanto minha amiguinha era a mamãe. Tínhamos duas filhinhas, Suzy e Barbie. Trocávamos roupinha, dávamos banhinho e as colocávamos na cama para dormir. E nossa casinha era di-vi-naaaaa.
Outro dia mesmo em nosso quintal, treinávamos bambolê. Eu era em parte ajudado por minha enorme barriga que não deixava o arco cair, mas fazê-lo girar era outra estória. Coisa mais difícil do que matar barata com o chinelo no pé. Nem tanto pela pontaria, mais pelo medo de que a bichinha suba canela acima. Não que eu tenha medo de baratas, tenho é respeito por elas. Pequeninas daquele jeito e ainda encaram alguém com o meu tamanho, alguma arma secreta elas devem ter.
Na minha metamorfose andrógina, aprendi também a fazer trancinhas no cabelo de minha amiguinha, aprendi a passar maquiagem e de como andar com salto alto. As mulheres merecem um prêmio por isso, diga-se de passagem.
Passei a deixar minhas cuecas penduradas no box do banheiro e ficar mais de uma hora por lá, só para tomar um simples banho.
Virei entendido em fragràncias de perfumes e em condicionadores capilares. Meu lado do armarinho do banheiro ficou mais cheio. Antes só havia creme de barbear, agora há muitos. Cremes para as mãos, para os pés, para as pernas, para o rosto e para outras coisas que ainda não aprendi muito bem. Proporcionalmente ao inchaço do armarinho, houve um esvaziamento em meu bolso. Comecei a entender minha esposa. E tudo isso, graças à minha amiguinha, uma linda mocinha chamada Marília que há alguns anos chegou para alegrar a minha vida e se transformar, a bem da verdade, na própria. Minha filhinha Marília.



Wagner -
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