Caim matou Abel por motivo torpe. Ciúme que virou ódio.
Hitler provocou o holocausto contra os judeus por sua doentia imaginação e por ódio aos que considerava impuros.
O Islã vê nos Estados Unidos o próprio Belzebu, um ódio irrefreável.
Sargento Garcia nutria por Zorro o mesmo sentimento nada glorioso.
Na África do Sul e em todos os rincões desse nosso mundinho, brancos ignorantes odeiam os negros por causa de uma tonalidade de pele.
Daniel vítima foi dos asseclas do rei Dario. Jogado à cova dos leões, sobreviveu graças aos anjos do Senhor que enviados foram para a fúria e a fome das bestas acalmar.
Na Irlanda, belíssimo país, católicos e protestantes fazem vítimas em nome da religião. A mesma religião que apenas a paz deveria pregar.
Mais para o nosso cantinho, frequentemente ouvimos alguém dizendo que odeia argentinos e vice-versa. Ódio nutrido por uma questão de supremacia continental.
Dave Pelzer escreveu que o ódio é como um càncer que se apodera de uma célula por vez. Mata aos poucos.
Deveria uma pessoa conhecer essa metáfora antes de dizer que odeia alguém. Deveria ter um pouco mais de discernimento ao repetir a frase criada por uma mente doentia que prega que entre o amor e o ódio há uma tênue linha. Nesse caso, nunca houve amor.