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Poesias-->Fui visitar Maceió -- 12/06/2010 - 18:49 (josé paulo pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fui visitar Maceió



Fui viajar pro nordeste.

Coisa linda, minha gente!

Conheci cabra da peste,

Um povo bem diferente.

E não há quem me conteste,

Na emoção que se sente.



O povo alegre convida

Pra se ter felicidade,

E sei que ninguém duvida

Da sua capacidade.

Nordestino goza a vida

Desde a mais tenra idade,



E transmite esta alegria

A qualquer um convidado.

Fui chegando e já sentia

A alegria a meu lado,

O nordestino fazia

Mais do que era obrigado.



Trazendo as informações

Das histórias do lugar,

Transmitindo as emoções

E, com leveza ao contar,

Toca os nossos corações,

Capaz de fazer chorar.



Contando a história, parece

Que o nordestino até sente

Que aquilo que oferece,

De maneira competente,

É como se fosse uma prece

Muito linda e comovente.



Suas praias,(Que beleza!)

Aquele tom esverdeado,

Capricho da natureza,

Parece um quadro pintado,

Com muita arte e destreza,

Por um artista sagrado.



É terra de lampião,

(Seria herói ou bandido?)

Que fez muita confusão,

Mas mesmo assim é querido

Por ter sido o valentão

Que defendeu o oprimido.

Ainda hoje, no nordeste

Lampião é muito lembrado,

O nome “Cabra da Peste”

É a ele consagrado.

Na caatinga ou no agreste,

É o homem mais afamado.



São três heróis do passado

Que têm famas reluzentes.

Um, Lampião, já foi citado

Os dois outros, presidentes.

Saber quem foi mais amado?

Há respostas diferentes.



Há quem prefira Lampião,

Outros querem os generais.

Deodoro, coitado, ancião,

Foi levado aos pedestais,

Mas sem ter força na mão

Chegou longe, até demais.



Já Floriano, impertinente,

Não era de brincadeira.

Não foi um bom presidente,

Fazendo muita besteira,

Achando que ser valente

É a virtude derradeira



Homem forte, não se abala

E briga com todo mundo.

Se o ordenança lhe fala:-

“O inglês vem,num segundo.”

Responde-“receba à bala”,

E mate este vagabundo.



Mas vou esquecer a besteira

Da fala deste valente.

Se é mentira ou verdadeira?

Hoje é indiferente.

Mais vale ver a rendeira

Vendendo para presente



Tanto bordado bonito

Para enfeitar nossa mesa.

Feito com arte, acredito,

Que só faz esta beleza,

Aquele com dom bendito

De enfeitar a natureza.



Ta faltando uma coisinha,

Vou lhe falar, meu irmão.

Nem mesmo alguma rainha

De qualquer outro rincão,

Será melhor, na cozinha,

Pra fazer um camarão.



Pois digo, então, sem segredo,

Desde a praia à Cabrobó,

Pode visitar sem medo,

E até mesmo tenho dó

Daquele que por degredo,

Não visitou Maceió.





Paulo Pereira













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