Aquele que por amor padece,
Que fica triste e sente calafrios,
Não disfarça o que nos olhos aparece,
A vida infeliz que teve sem brios.
Àquela que você amou um dia,
Que você guardou o seu amor,
A mesma que tirou de uma roseira,
A quem você deu uma linda flor.
Mulher linda que o orgulho cresce,
Apesar de passarmos muitos desafios,
Ainda a lembrarei como uma prece,
Mesmo nos grandes temporais bravios.
Vigiai noite e dia o teu coração,
Para que ele não encontre outra paixão,
Pois é na palma da tua mão,
Que está a linha do meu coração.
O amor às vezes é como fumaça,
Que no ar voa sem nenhum rumo,
Ao túmulo vamos como o fumo,
À terra vamos quando o amor passa!
Ainda espero encontrá-la um dia,
Sem carinho, sem o que desoprime,
Sem amor, sem perdão que redime,
Somente orgulho e a nossa covardia!
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