Usina de Letras
Usina de Letras
103 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62295 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10391)

Erótico (13574)

Frases (50680)

Humor (20041)

Infantil (5461)

Infanto Juvenil (4783)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140824)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6211)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Humor-->ACABOU A PACIÊNCIA -- 05/07/2001 - 08:25 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ACABOU A PACIÊNCIA

Quem anda pelas ruas de uma grande cidade, está sujeito a dissabores vários.
Há não muito tempo, num dia de um terrível calor paulistano, eu, suarento, parei de caminhar e sentei-me no último lugar vago do único banco que estava à sombra, numa pequena pracinha arborizada.
À minha frente, um mendigo bêbado ocupava sozinho o banco que restava, mas seu aspecto era tão deplorável que ninguém ousava sentar-se ao seu lado.
Então uma jovem, belíssima e bem vestida mulher aproximou-se e vendo que não havia mais lugares, sentou-se no mesmo banco do mendigo, o mais afastada possível dele.
O Mendigo pigarreou quando viu aquele monumento ao seu lado e começou a procurar algo nos bolsos rotos de seu paletó em frangalhos. Encontrou um bombom todo despedaçado. Ele o reconstituiu dentro do papel e achegando-se mais para perto da moça, disse: “A senhorita aceita?”
A moça afastou-se ainda mais do mendigo e lhe dirigiu um olhar de nojo ao notar as moscas que esvoaçavam ao seu redor.
Mas o sujeito não se deu por vencido e começou novamente a procurar algo nos bolsos. Encontrou um cigarro todo quebrado, que, cuidadosamente alisou até que o mesmo adquirisse uma aparência normal. Então, achegando-se ainda mais para perto da moça, ofereceu-lhe o cigarro e disse: “A senhorita fuma?”
A jovem afastou-se mais ainda, acomodando-se no limite absoluto da beirada do banco, enquanto virava o rosto para o outro lado.
Passaram-se alguns minutos e o mendigo parecia pensar em alguma coisa. De repente, ele cutucou os ombros da garota: “Ei moça!” disse ele numa voz empastada.
A jovem voltou-se para o mendigo, já com a paciência no limite. “O que é agora, seu chato?”. E ele respondeu: “Trepar, nem pensar,né?”

* * *
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui