Um rito de passagem: "O que a lagarta chama de fim de mundo, o Mestre chama de borboleta.". É assim que de fato hoje sinto:uma borboleta.Creio que são essas emoções que permearam o dia de ontem.Emoções de um rito caminhado nas suas diversas estações.Transformado em verdade, vividas por diversas pessoas, trilhando caminhos diferentes mas, em uma mesma direção.E no findar de um deles eis que surgem borboletas:coloridas, camufladas, chamativas, pequenas, grandes.Cada uma em seu vóo mas, numa mesma direção.Cada uma com seu desafio, com suas diferenças e, numa mesma direção.Hoje,enquanto borboleta, agradeço as transformações. E, amanhã, quando em algum momento lagarta não esqueçamos no poder das pessoas, no poder da vida em transformar lagartas em borboletas.E, que não esqueçamos ser lagarta também faz parte do aprendizado das borboletas, faz parte da vida.
Cúmplices desde vóo com chuva, sol escaldante e arco íris estamos aqui prontos novamente para voar junto com as nossas crenças, histórias de vida, tempo de vida único mas, numa mesma direção.
Leslie Holanda
18.05.05
Nota:A frase acima citada é do autor Richard Bach em seu livro Ilusões.
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