Eu sou caminheiro, caminheiro vagamundo,
procurando, neste mundo, a rosa da vida.
Sem comentários, eu me torno messe,
quando alguém esquece a arca de Noel.
Eu olho tudo, Viro, bulo e mexo,
se reclamam, deixo. Sigo o meu tropel.
Blá-di-blá-dá, peço uma carona,
vou por outras zonas, seguir meu destino.
Eu já passei por muitos maus bocados,
lendo o meu passado tudo é sempre igual.
A percentagem de transmutação
não pesa na balança, tudo é sempre igual.
Eu sigo em frente, vejo as mesmas caras,
nada diferente... Eu busco uma rosa.
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