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Poesias-->O Menino Excalibur -- 04/05/2010 - 01:31 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130952192087979900
Inexiste algo mais terrível

Do que não poder nascer

A poesia sussurada no ouvido

Não possuir trâmite para o livro

Em linhas de não escrever

Inescritas por não haver

Quem as possa decifrar e ler

Nesse tempo tão restrito

De governantes muito omissos

Há urgências outras inadiáveis

Primazias dos dedicados obreiros

Sombrios do Ter. Para onde

Dirige-se essa civilização

De mercadantes educados

Para ser beatos de supermercados

Dedicados operários da poluição?

Sempre em busca de mais espaço

Para poluir? A criança sufocada

Busca sair da companhia aziaga

Dos antropoides de Samaria

Nova York, Tóquio, São Paulo

Xangai, Istambul, Pequim, Teerã

Seus irmãos e semelhantes

Poluíram-se nas piores cias.

As gentes do Mediterrêneo

Índico, Pacífico, Atlântico

O menino busca inutilmente

Um refúgio, um lugar onde os

Sodomitas não estejam a cercar

Uma cidadela onde possa se

Preservar dos povos vestidos

De petróleo. Suas cidades

Infestadas de desonra e gases

Tóxicos. Da franca deterioração

Dos sentidos. A criança quer

Fugir dos abrolhos, dos locais

Infestados pelos negros olhos

Espraiados no espelho das águas

Do marinho ar de olhos tvvisivos

Todos negros. Tentando subir

No pau-de-sebo escorregadio

Do consumir. A mulher em

Chamas lhe chama pelo nome

Diz: “Todos se adaptaram

Por que não você? Vc não é

Melhor do que os outros”.

— Ou é? Pergunta-se ela.

A criança precisa inventar

Uma mágica. Criar um universo

Paralelo onde possa habitar

Infinitamente distante das

Cidades onde vivem os filhos

Fudamentalistas do senhor

Mercado, Indiciados pelo Medo

A mãe clama pelo menino longe

Muito longe, para além das

Brumas de Avalon. Num asilo

De solidão e degredo. O velho

Ciclo arturiano não o acolheu

Sob as unhas. A bruxaria

Mercado, globalizada pelos

Descendentes de Merlin está

Indócil em todos os lugares

Navegados pelo poeta Dante

A espada ainda sem lâmina da

Criança começa a ser empunhada

Na maré óssea ao sul das

Espumas flutuantes.
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