MÉDIA NÃO É PLACAR. SÓ SE MUDOU!
Escreve o colega e amigo Rubenio Marcelo:
A propósito, o nobre companheiro – que tem o ‘privilégio’ de ter acesso aos dados gerais deste site –, prestaria um fantástico serviço e contribuiria sobremaneira para a irrupção do bom senso, da ética, da verdade insofismável e da boa-fé de todos, se, amparado nos desígnios exatos da estatística, da percentagem e da proporcionalidade, calculasse a seguinte operação: Razão (divisão) entre o número de leituras (NL) e o número de textos publicados (Ntp) de cada autor (e isto ainda considerando como “texto” todo e qualquer “escrito”: mesmo os em branco, os monossilábicos, os ‘recadinhos’, as respostas dos recadinhos, as réplicas e tréplicas, os ‘convites’, as compilações, as reproduções de autores alheios etc...)."Realizada esta simples operação (NL/Ntp) de cada autor, s.m.j., publique os resultados obtidos em ordem crescente (ou decrescente, você é quem sabe). Aí, sim, teremos os números reais que lhe darão a tão clamada confiabilidade deste “Placar Ermo da Radioinativa Usina”. E a polêmica estará finalmente encerrada."
Amigo Rubenio,
Sem querer polemizar, o colega Lumonê fez esse cálculo: LUMONÊ. Certamente não é injusto, mas é MÉDIA DE LEITURAS e não PLACAR DE LEITURAS, cuja função é mostrar o avanço ou recuo dos números. O que o amigo propõe equivale a dois times de futebol quererem somar os gols de todas partidos de certo período para ver quem está na frente no Placar.
Como a vida, as leituras são dimânicas. O placar mostra a evolução ou involução da preferência dos leitores e não a média. Não seria justo somar as vendas de livro X (o primeiro) com as do Y(o segundo), que venderá mais, pois o autor se tornou conhecido e reconhecido, ou não, para apurar a aceitação do autor. A média pode parecer justa, mas, além de não ser placar, pode rebaixar e desestimular ou elevar injustamente. Ou seja, manter no topo quem caiu de produção, mas se beneficia do tempo pregresso.
No mais, nenhum reparo à sua Carta. Reitero apreço e admiração. Os embates respeitosos são parte viva da liberdade e da democracia. E isso o amigo faz com extrema competência também.
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