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Cartas-->A felicidade e o prazer -- 03/11/2003 - 14:02 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nós seres humanos temos uma ligação tão forte com o prazer que muitas vezes o confundimos com a felicidade e ao confundir estas estações acabamos por pensar que o caminho para felicidade passa pela busca do prazer.
A cultura dos dias atuais nos faz acreditar que o prazer e a felicidade são a mesma coisa e obedecemos cegamente ao desejo humano de evitar o sofrimento e buscar o prazer o tempo todo.
Uma pesquisa americana extremamente interessante estudou o comportamento humano em relação ao prazer e a felicidade e nos meios científicos ficou conhecida como a “pesquisa do marshmellow”.
Separaram aleatoriamente crianças de ambos os sexos, com idade de quatro anos. A cada uma delas era oferecida uma pelota de marshmellow e lhes era dito o seguinte: “Esse marshmellow é seu. Você pode comê-lo assim que quiser. No entanto, se você esperar um certo tempo, receberá uma segunda pelota de marshmellow”.
As crianças eram colocadas individualmente em uma sala equipada com um espelho de observação. Algumas crianças não resistiram, desistiram da possibilidade do segundo marshmellow e comiam. Outras olhavam para o marshmellow, desviavam o olhar para o teto; buscavam uma estratégia para superar o desafio. Passados os cinco minutos, interrompia-se o processo e a criança ganhava, além do primeiro, também o segundo marshmellow.
Em continuidade à pesquisa, os estudiosos acompanharam essas crianças ao longo de 20 anos. E constataram algo extremamente interessante: aquelas pessoas que aos quatro anos de idade haviam tido a paciência (e sabedoria) de esperar pelo segundo marshmellow sentiam-se muito mais felizes e bem sucedidas em suas vidas do que aquelas que haviam atendido ao impulso de comer o primeiro marshmellow. Fica muito clara a lição: vale a pena fazer algum sacrifício em busca de algo melhor. Um marshmellow é o prazer. Dois marshmellows, a felicidade.
As conquistas materiais e o sexo dão prazer, o amor e o afeto trazem felicidade, o prazer é efêmero, a felicidade duradoura, o prazer é superficial, a felicidade profunda, felicidade é generosa, o prazer egoísta, o prazer é instantâneo, a felicidade acumulativa, o prazer é pele, toque e ligação, a felicidade é alma, sintonia e afinidade, o prazer consome, a felicidade constrói, a felicidade é compartilhada, o prazer é trocado, o prazer quer sempre provar algo para quem o sente, a felicidade é uma simples certeza para quem a tem, o prazer nos dá asas e nos faz voar e a felicidade é o céu.
O objetivo de se sentir prazer é dar prazer a si mesmo e ao outro, o da felicidade é dar razão e significado a si mesmo e ao outro.
A falta de prazer gera frustração, falta de felicidade a dor.
Proporcionar prazer a alguém é algo mágico, que nos completa, nos faz sentir úteis e vivos, cria laços e une as pessoas num único objetivo, mas oferecer a felicidade a alguém isso sim é maravilhoso e muito mais complexo.
Dar prazer é fazer se sentir bem, proporcionar felicidade é dar segurança, dar prazer é satisfazer as necessidades que sentimos, proporcionar felicidade é complementar a nossa vida e enriquecer a nossa essência.
Quando percebemos e entendemos as diferenças entre o prazer e a felicidade a vida toma uma nova dimensão, torna o nosso sofrimento apenas uma questão de escolhas e a tomada de uma decisão resumida a uma simples pergunta.
O que vou escolher ou estou escolhendo me traz felicidade ou prazer?
Geralmente as escolhas certas a serem feitas são aquelas mais difíceis, aquelas que envolvem abrir mão de algum prazer.
O prazer é necessário para a vida, deve ser recebido e praticado sem pecado e sem sentimento de culpa, mas é preciso usar o prazer a favor de si e não ser escravizado e viver em função dele, pois o prazer pode tornar-se um vício e como todo vício será prejudicial à saúde mental, espiritual e física, quanto mais prazer você tiver, mais prazer você vai querer até chegar um ponto onde nada mais dará prazer, nada mais vai preencher os seus vazios.A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos, do que das contingências e das eventualidades da vida.
Um dia foi que: ”A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos”.
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