Há uma frase filosófica que diz:
"As palavras não foram feitas para expressar pensamentos, mas para ocultá-los..."
Lembrei-me de uma passagem de O Pequeno Príncipe:
"A linguagem é uma fonte de mal-entendidos... Devemos julgar pelos atos, não pelas palavras..."
Pus-me a refletir sobre isto, terminada
a leitura de um interessante texto do amigo,
Diógenes Pereira, onde ele alterna a semàntica
das palavras "sentimentos e emoções"
na tentativa de esclarecer-lhes o significado,
reforçando a idéia de que a emoção seria a
"mola propulsora" que desencadeia o sentimento... e que não devemos, a bem de nossos tradicionais valores, deixá-la dominar por muito tempo. Há sempre um limite, para que seus efeitos sejam benéficos...
Assim o entendi.
Não escrevo aqui para criar alguma polêmica.
Ao contrário. Faço-o em homenagem ao meu recente
amigo, poeta e escritor, de valor inegável,
na arte de "dominar as palavras."
Eu, de estilo um pouco diferente,
já gosto mesmo é de brincar com elas,
como a criança que "brinca de boneca e
as transformo em cores, perfumes e flores..."
como disse uma vez o meu amigo poeta,
Leonard Francis.
Eu... sou mais... CORAÇÃO... Faço, portanto,
uma salada mista, bem colorida, de sentimentos
e emoções... E, ao final, costumo ficar tão
perplexa, que acabo transferindo os significados
e "troco" um pelo outro.
Troco e "vivo-os".
Outro recente amigo, escritor de romances de mistério, Sergio Pavan, disse-me, também:
- Milene, se eu tivesse com a prosa, o talento que tens com as palavras, para a poesia, meus livros seriam todos "best seller"...
São amigos assim, como DIÓGENES, LEONARD e SERGINHO PAVAN, que fazem o coração vibrar de emoção, o cérebro "sentir" e nossa mente "flutuar" em nuvens de algodão, com algumas gotículas de chuva, invadidas por minúsculos raios de sol, que as fazem brilhar, num colorido inebriante e inspirador...
Milene
"Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar".
( Exupéry)
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