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Teses_Monologos-->Anti-Anticristo -- 04/08/2003 - 11:21 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A Favor de Cristo
(por domingos oliveira medeiros)

Quem não acredita no amor, na acepção ampla do termo, não acredita em Deus. Ou, quando menos, não acredita nos ensinamentos a Ele atribuídos.

E que ensinamentos seriam estes?

Os ensinamentos que nos foram transmitidos através dos apóstolos e de tantos outros estudiosos e interessados no assunto, verdadeiras testemunhas que registraram seus escritos, a partir de versões históricas colhidas em vários contextos e recantos do mundo, há mais de dois mil anos; tempo em que tivemos a presença do Filho feito Homem, O Cristo), que veio ao mundo para trazer a palavra do Pai e mostrar os caminhos da Verdade e da Fé.

Ensinamentos praticados, à risca, por diversas pessoas que, ao longo da história da humanidade, tornaram-se santos. Ensinamentos como aqueles mais próximos de nós, e que, justamente por isso, e para os mais incrédulos, não se pode deixar de testemunhá-los, tal a evidência dos fatos, e tamanha a força do amor e dedicação ao próximo, como foi a obra da Irmã Dulce e da Madre Teresa de Calcutá, para ficarmos nestes dois exemplos.

Duas obras muito parecidas. Razão pela qual vou ater-me, por alguns instantes, à obra da Madre Teresa de Calcutá.

Madre Teresa de Calcutá. Nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skolpje, lugar que ficava entre a Albânia e a Iugoslávia. Seu verdadeiro nome é Inês Bojaxhiu. Nunca morou na Albânia.

Em setembro de 1928, deixa a casa dos pais com destino à Irlanda. Inicia-se como noviça da Congregação de Nossa Senhora de Loreto. No dia 06 de janeiro de 1929, com 19 anos de idade, pisa, pela primeira vez, na Cidade de Calcutá, na Índia, a caminho do noviciado de Loreto, colado ao Himalaia. Em 1931, já como religiosa, toma o nome de Teresa e passa a trabalhar como professora na cidade de Entall, perto de Calcutá, ali permanecendo até a Segunda Guerra Mundial.

10 de setembro de 1946 – “O dia da Inspiração”

Numa viagem de trem para o Himalaia, 10 de setembro de 1946, recebeu sua inspiração interior: “dedicar a sua vida aos mais pobres dos pobres”.

Do seu Diário, consta: “Em 1946, ia de Calcutá a Darjeeling, de trem, para fazer o meu retiro. Nunca é fácil dormir nos trem, mas tentar fazê-lo num trem da Índia é impossível: tudo range, há um penetrante odor de sujidade pelo amontoamento dos homens e animais, todo um detrito de humanidade, cestos, galinhas cacarejando. Naquele trem, aos meus trinta e seis anos, percebi no meu interior uma chamada para que renunciasse a tudo e seguisse Cristo nos subúrbios, a fim de servi-lo ente os mais pobres do pobres. Compreendi que Deus deseja isso de mim”. (...) “Era preciso um teto para acolher os abandonados, e pus-me a caminho para achá-lo. Caminhei e caminhei ininterruptamente, até que já não pude mais. Então compreendi até que ponto de esgotamento têm que chegar os verdadeiros pobres, sempre em busca de um pouco de alimento, de remédios, de tudo.”

A partir de então, a Madre Teresa iniciou seu caminho pela vida, e os mais pobres puderam sentir, por suas causa, que Deus os ama de verdade.

Dois anos depois desses fatos, em 1948, “ Roma concede-lhe permissão para deixar o claustro, e ela estuda enfermagem nas margens do Ganges, em Putna. Em 1949, começa a escrever as Constituições das Missionárias da Caridade, nome que depois dá a congregação que fundou, e que foi aprovada pela Santa Sé em 1950.

A partir de 1949 a Congregação começa a expandir-se pela Índia e para o Mundo. Rachi, Nova Delhi e Bombaim. Aqui ela recebe a vista de Paulo VI, em 1964.

Em 1965, funda sua primeira casa na América Latina. Mais precisamente na Venezuela. Mais adiante, outra em Roma, a pedido do Papa. Mais à rente, o Papa João Paulo II lhe concede uma casa dentro do próprio Vaticano. Em 1970, alcança o Oriente Médio, em Aman, na Jordânia, e, em seguida inaugura sua obra na Austrália, em Melbourne, onde participa do Congresso Eucarístico Internacional de 1972.

Em 1973, abre mais casa, desta vez em Gaza, na Palestina. E assim foi crescendo e alcançando as Filipinas, Tanzânia, Etiópia, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Colômbia, peru, México, Panamá, Ilhas Fidgi e Papua-Nova Guiné.

Em 1976, em Nova York, que, no seu entender, é “o lugar mais necessitado de oração”, fundou o ramo contemplativo das Missionárias da Caridade. E em 1979, ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

Em 1981, inaugura em Berlim Oriental a primeira fundação em países submetidos ao, então, marxismo. Anos depois, foi recebida por Mikhail Gorbachov e abre uma de suas casas na Rússia. E o mesmo fez em Cuba.

A mulher mais poderosa do mundo, levou sua missão para Ulster, Biafra, Ruanda, Angola, Etiópia , Somália, Harlem, Bronx, para o Tondo de Manila , Líbano e para todas as demais periferias da dor e da miséria mais dilacerante, como a aids e a lepra, a solidão total e o desprezo.

“Esses foram, ao longo dos seus quase 90 anos – dia após dia, noite após noite, com uma intensidade dificilmente inigualável, comendo mal e dormindo apenas três horas diárias, em permanente vigília de amor – os cenários desta mulher impressionante, sem dúvida a mais admirável protagonista do nosso tempo, uma das mais fortes presenças humanas na história deste século atormentado, miserável, selvagem e maravilhoso...”.

“O que conta não é o que fazemos, mas o amor que pomos no que fazemos”, são palavras da Madre Teresa de Calcutá.

ALGUNS RELATOS SOBRE MADRE TERESA

Dominique Lapierre, o autor de “Cidade da alegria” e de “Para Além do Amor’, que conheceu a fundo a Madre Teresa, fala dela o seguinte: “Apesar do seu cansaço acumulado depois de uma vida de não dormir, de comer pouco, de trabalhar e sacrificar-se sem pausas, fez muito mais pelos outros do que todos os programas das Organizações internacionais juntas, do que todas as reuniões e comitês de especialistas . Foi, durante mais de meio século, o maior símbolo de compreensão entre os seres humanos”.

O escritor peruano, Mário Vargas Llosa, erroneamente, disse certa vez: “não interessa aquilo que ela crê, mas aquilo que ela faz”. O grande escritor cometeu um grande e grave erro de interpretação.

Segundo as palavras de Miguel Velasco Puente, “nem ela nem ninguém faria o que ela fez, se não cresse em Quem ela crê”. Na verdade, são até muitos os que têm a mesma fé da Madre Teresa de Calcutá. Mas pouquíssimos os que se dispõem a viver esta fé como ela viveu”. Não existe fé sem o óbulo, diz o ditado.

O escritor Lapierre confessou certa vez: “Vendo-a desgastar-se pelos mais pobres, decidi que não podia permitir-me continuar a perder tempo na vida e, desde então, tratei não só de não andar atrás de satisfações pessoais, mas de fazer alguma coisa pelos outros”.

“Esta anciã maravilhosa, tão encurvada e tão pequenina por fora como gigantesca por dentro, que conhece à perfeição as vielas dos subúrbios, não só da Índia, onde agonizam os párias intocáveis, mas de todas as periferias das ricas cidades do Ocidente, nunca quis reduzir a sua tarefa à mera assistência social”.

O seu ‘algo mais’ é a sua fé, a sua esperança e a sua caridade. Disse-o ela mesma: ‘Os moribundos, os aleijados, os doentes mentais, os enjeitados, os que ninguém ama, são Jesus disfarçado. Através desses pobres, posso estar vinte e quatro horas por dia com Ele”.

Mário Vargas Llosa definiu-a como “o anjo do inferno”, e relata:

“Os alagados é um dos bairros miseráveis da cidade baiana de Salvador. Trata-se de terrenos inundados, de lodaçais fervilhando de mosquitos, onde uma humanidade faminta sobrevive em frágeis barracos feitos de lata, caniços, papelão e toda a espécie de lixo urbano. Ali dei de cara, numa manhã de 1979, com a Madre Teresa, pequenina e enérgica, de rosto esculpido a facadas. Acompanhada por um punhado de voluntários, ia abrir nesse lugar uma casa de sua congregação. Eu conhecia o seu ‘Lar da Paz’ em Lima, que era pobre, mas asseado como um laboratório. Já nesse bairro de salvador, a putrefação estava nos corpos de seus hóspedes, nas crianças descerebradas recolhidas nas lixeiras dos arredores, nos inválidos que tinham vivido até então disputando aos cachorros os restos de comida das ruas, nos anciãos sem forças para mover-se, nos enfermos terminais. Apesar do trabalho extenuante, não percebi nas Missionárias da Madre Teresa crispação alguma nem o menor sintoma de fadiga ou desfalecimento, mas um recôndito sossego por trás da agitação exterior”.

ALGUNS PENSAMENTOS DE MADRE TERESA

Quando lhe criticavam a com o argumento de que é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe, a Madre sempre dizia: “Na maioria dos casos, os infelizes que são atendidos por nós não têm forças nem para segurar a vara de pescar. Felizmente, existem pessoas no mundo que tentam mudar as estruturas. A nossa missão é abordar cada problema individual, não coletivo; atender esta pessoa e aquela, não uma multidão. Se pensasse em multidões, não começaria nunca a fazer nada. O que interessa é a pessoa. Eu acredito no encontro de pessoa a pessoa”.

“Há um segredo para que as coisas funcionem nas famílias, nas comunidades religiosas, na Igreja, nas sociedades: rezar, rezar juntos”.

“Antes de falar, é preciso ouvir; porque Deus fala no silêncio do coração”.

Quando recebeu o Nobel da Paz, alguém comentou que talvez fosse essa a maior alegria de sua vida, ao que a Madre Teresa retrucou: Não, não! A mina maior alegria foi conhecer Jesus Cristo, naturalmente!.

Ao voltar de uma curta viagem a China, a Madre contou seu encontro com o líder chinês Deng Xiao Ping.

Numa visita a um lar para deficientes físicos a Madre disse-lhe: “O senhor está fazendo uma obra maravilhosa, verdadeiramente, é uma obra de Deus. Mas eu não acredito em Deus! Sou comunista. Como pode ser isso obra de Deus, perguntou-´lhe o líder chinês. Ao que a Madre Teresa respondeu: “Pouco importa; de qualquer modo o senhor está fazendo uma obra de caridade, e isso sempre é coisa de Deus.”

”Eu arrisquei tudo por Cristo, segura e convencida de que ele não pode decepcionar-me. Amor e a ternura são a melhor e a mais real manifestação da justiça. A justiça sem amor não é justiça, e o amor sem justiça também não é um amor autêntico”.

“Gosto de viver como testemunha da misericórdia de Deus”.

Para finalizar, o texto que a Madre Teresa compôs, há mais de quarenta anos, durante uma noite de tormenta, num leprosário às margens do Ganges:

“A vida é uma oportunidade; aproveita-a . A vida é beleza; admira- a; A vida é felicidade; saboreia-a. A vida é um sonho; torna-o realidade. A vida é um desafio; enfrenta-o; A vida é um jogo; joga-o; A vida é preciosa; protege-a; A vida é riqueza; conserva-a. A vida é amor; desfruta-o. A vida é mistério; desvenda-o. A vida é promessa; cumpre-a. A vida é um hino; canta-o. A vida é um combate; aceita-o. A vida é uma tragédia; domina-a. A vida é uma aventura; encara-a. A vida é um gozo; merece-o. A vida é vida; defende-a”.
Diante da beleza e das maravilhas do universo em que vivemos, todos os homens sonharam, levantaram teses ou simplesmente admiraram ou escreveram sobre ele um punhado de versos, carregados de emoção. E alguns pensaram em dominá-lo, excluindo ou negando a presença ou a existência do Criador.

A mecânica e a astronomia conseguiram fazer muitas descobertas e previsões, descrevendo trajetórias, calculando posições de astros no espaço e explicando fenômenos até então surpreendentes e desconhecidos. Estes fatos, tal como Descartes havia feito com a matemática, levaram alguns cientistas a servir-se das teorias inseridas na mecânica para tentar explicar todos os fenômenos da natureza, chegando a conceber o universo inteiro como sendo um conjunto simplório de máquinas e mecanismos. Era o determinismo universal que negava a liberdade humana e a existência de Deus. La Place foi vigoroso adepto desse tipo de cientificismo. “Decorridos quase trezentos anos, os cálculos astronômicos ainda não explicam perfeitamente sequer o movimento dos planetas.”

O próprio Newton, fundador da Mecânica, reprovava alguns físicos por “excluírem das suas considerações toda a causa que não seja a matéria pesada, ou imaginarem hipóteses (puras elucubrações mentais sem apoio na realidade) para explicar mecanicamente todas as coisas”. Contrariamente aos que pensavam como os mecanicistas, Einstein afirma: “Não há teorias eternas em ciência. Sempre acontece que alguns fatos previstos pela teoria são dasaprovados pela experiência”.

Auguste Comte, depois de rejeitar a teologia e a metafísica, em suas pesquisas, deixou de lado o “porquê” das coisas para ficar somente no “ como”. As leis, e não as causas, seriam a única explicação válida para qualquer fenômeno. Com o passar dos anos, Comte foi se dando conta de que estava redondamente enganado. E passou a percorrer o caminho inverso do que tinha até então pregado em seu positivismo: partindo da ciência, passou pela filosofia para acabar na religião. No fim da vida, Comte sentia-se cada vez mais convencido da “santidade” de sua missão.

A conclusão de tudo isto é a de que “se se rejeitam a filosofia e a religião por não serem suficientemente científicas para explicar a realidade, acaba-se chegando a um mundo estranho, que destrói a própria ciência, substituindo-a por um sucedâneo de tipo filosófico ou pseudo-religioso que, no final das contas, não se justificam por princípios racionais ou científicos.

O autor de “Deus e os Cientistas” nos ensina que “todas as ciências são importantes: todas elas têm um lugar ao sol, e nenhuma pode ter a pretensão exclusivista de considerar-se a mais importante ou de querer impor o seu método às demais”.

Ao longo de nossas vidas, o conhecimento que adquirimos ou vem por meio da experiência direta ou através da confiança na palavra daqueles que nos transmitem as informações, ou seja, através da fé humana. :Para viver, temos que acreditar no que dizem os jornais, os livros, os professores, os cientistas, a televisão, o cinema, etc., naturalmente que para tanto necessitemos, sempre, praticar o exercício do bom senso crítico. O que não podemos, ou não devemos é, a todo tempo, nos colocarmos em posição de desconfiança, posto que, desse modo, não viveríamos. Dizemos isso para lembrar que a fé religiosa é também uma forma de conhecer. Significa acreditar nas verdades reveladas por Deus. Neste sentido, a fé não é uma luz no final do túnel. Nem uma confiança cega. É um meio de acesso a uma série de verdades que dificilmente seriam atingidas por outros meios.

Portanto, é preocupante o fato de ainda existirem pessoas que perdem tempo em insistir na argumentação ilógica da inexistência de Deus ou de Cristo. A partir de frases pinçadas de um contexto terreno, lançam dúvidas inadequadas, na presunção de uma lógica inexistente entre dois mundos relativos: o material e terreno, e o divino e sobrenatural.

Extrair de um contexto de 2000 mil anos passados, pedaços de frases elaboradas em parábolas, fábulas ou metáforas, na tentativa única de denegrir a imagem da Igreja, da crença e da fé em Cristo, é injustificável exibicionismo intelectual barato, porque desvinculado de bons propósitos.

A nossa frágil condição humana não nos permite alçar vôos desta natureza. Voando de encontro a Verdade, que é única, e incontestável.

Com que autoridade alguém, no anonimato físico e espiritual, deste mundo repleto de virtualidade, tem o direito de desconsiderar a verdade que nos vem sendo transmitida, desde séculos e séculos, sem que alguém, até hoje, tenha apresentado argumentação lógica para tal absurdo? E, de novo, a pergunta: com que propósito?

O mundo precisa de paz. E de amor. E não dos que fazem apologia infundada à descrença e ao mal. Plantadores de sementes maliciosas, que não produzem, por certo, um grão de alimento para o corpo e para a alma.

Alguém disse, certa vez, à Madre Teresa de Calcutá: “Eu não faria o que vocÊ faz por dinheiro nenhum neste mundo! Ao que ela respondeu: - Nem eu!.

Para encerrar, devo dizer que não acredito numa só palavra proferida por aqueles que pregam o desamor, a discórdia, a intriga e o caos. Os que estão do lado do “anti”, ante a evidência dos fatos. Aos que se valem de suposta exegese ou propedêutica, seja lá o que for, pois não passam de meros exercícios enganosos, a favor do mal, falaciosos, sem substância e sem sentido. E sem objetivos. Pelo menos, claros.

Ao Diabo, com o Satanás.






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