UM BALANÇO DE MIM
Tenho muitas vezes pensado a que devo a felicidade que hoje me inunda. Descubro: devo-a a mim mesma. À minha vida casada à vida de tanta gente. Minhas extremidades generosamente abertas para dar e receber, na busca do amor verdadeiro e do justo prazer, no encalço de meus sonhos, na perseguição de meus ideais, na ânsia de realização de uma vida mais ganha que perdida. Não quero a contabilidade dos fracassos, pois sei, hoje, que eles foram a força propulsora para a vitória que me dá a paz tão almejada. Paz que divido com todos que me cercam e me alcançam. Paz que credito ao amor que me mantém viva.
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