Navego na solidão,
Neste mar que se agiganta,
Estrada sem atalhos,
De imensa ilusão.
Às vezes, ocorre-me em pensamento,
Quando ouço meu coração,
Por ti ter compaixão,
Volto ser contrário, nesta ação,
Ao deparar-me com a razão.
Navego na solidão,
Neste mar que se agiganta,
Qual insensível é!
Em estar diante deuma flor,
E não sentir o toque,
E o carinho de seu criador!
Com absoluta certeza
Que jamais, haverá em ti,
Como dimensionar,
O amor que em mim possa existir. |