TROVAS.59
Filemon F. Martins
Penso, às vezes, que o destino
castigou meu coração:
ontem, sonhos de menino,
hoje, apenas ilusão.
O tempo passou depressa
e com tal celeridade,
que tudo virou promessa...
Já não tenho mais vaidade.
Amei demais. Fui criança,
busquei luz, felicidade.
A vida eu enchi de esperança
e a minha alma, de saudade.
Não pretendo mais chorar,
se nada sentes por mim.
Vou pedir, vou suplicar:
nunca me deixes assim.
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