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Cronicas-->A imortalidade da escrita -- 17/10/2005 - 09:40 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou lendo um livro, O México, cai um papel, leio-o . Um pequeno trabalho escolar sobre português escrito por três alunos Renato, Nancy, Álvaro. Mostrando uma realidade vivida também por mim. Será que nasci escritor?
Mas de pronto sou remetido a curiosidade, quem a escreveu? Os três nomes ali estão mas quem são? Nomes sem sobrenomes nada me diz. Quando foi escrito? O papel faz o tempo parar. Lembro-me o quanto achei junto os fatos do casamento da minha mãe e a sua morte, quarenta anos depois, no mesmo papel. Ao pé da certidão de casamento consta-va:
"E.T. A Nubente faleceu em Pelotas aos doze dias do mês de junho de 1984"
Parecia tudo ter sido escrito no mesmo momento, parecia que lá traz, no dia vinte de novembro de mil novecentos e quarenta e quatro, o escrivão antecipando os fatos de quarenta anos depois, mera coincidência com a totalidade dos números místicos, colocasse aquele adento naquela ata nupcial.
Assim quando terá sido escrito este texto encontrado hoje encontrado por mim. Será o Renato um bem sucedido cavalheiro de uns quarenta anos ou alguém já passando os sessenta? Com certeza bem mais de dezoitos anos, pois foi por essa época que comprei o México, de Érico Veríssimo, e possivelmente ele já estivesse lá. Não devem passar dos sessenta pois foi escrito com caneta esferográfica e, o pessoal da minha época foi quem começou a usa-las em tarefas escolares. Antes usava-se a caneta tinteiro substituta da pena. O certo é que o pensamento deles ficou congelado ali naquele papel, Quiçá? Sobrevivendo a eles próprios. Não é de balde que o poeta Mário Quintana dizia que " Um erro em bronze é um erro eterno"
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