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Poesias-->Três Espíritos Irmãos. -- 21/01/2010 - 20:36 (H. SCHNEIDER) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Viemos em paz, somos desencarnados,

Aqui nenhum mal contra ti se eleve,

Estamos aqui e fomos abençoados,

Neste mundo ficarás até breve.



Mulher! Vamos te conduzir à luz,

Viemos retirar a tua dor,

Viemos segurar a tua cruz,

Te dar paz e falar de amor.



Chegamos bem devagarzinho,

Em silêncio como passarinho,

Trazemos,

Numa das mãos camomila cheirosa,

Na outra essência de ardósia!



A recompensa do bem semeado,

É ser levado ao paraíso como ser alado,

Quando não há mais o que suportar,

Do sofrimento iremos te libertar.



Somos espíritos, olha, mas não se vê,

Enviados para quem em Deus crê,

Viemos do Ocidente e do Oriente,

Estamos no mundo sempre à frente.



Lembras do santo sudário,

E da imagem feito sombra,

É Nosso Senhor Jesus solitário,

No tecido...

Sobre alfombra, não assombra.



O dia é claro, a vontade é morta,

Na noite há o cheiro de jasmim,

Na cama a tua perna está torta,

Mesmo assim, não clamas por mim...



Quem segura tua mão à noite?

Nós! Não estamos perturbando!

Estamos vendo tua perna quebrada,

E os gritos que tu andas soltando...!



Até a tua voz agora é dolorida,

É fraca, silenciosa, tremente,

Tu és a nossa irmã mais querida,

Teu sofrimento a gente sente.



Para muitos tu fizeste o bem,

Procuramos quem te fez o mal,

Foi alguém que aqui não vem,

Que usou do meio tão desigual!



Para quem te fez o mal: Maldição!

Que Deus tenha Misericórdia e Piedade!

Para o teu bem o paraíso e a Eternidade,

Quem te fez o mal, que se crave no chão!



Segue o teu destino: Olho azul!

Porque o deles é temerário,

Estando eles aqui ou no pólo Sul,

O que os espera é um Calvário!



Na passagem, o caminho é eterno,

Aqui a vida é de luta e obscura,

Vai! Deus te livrará do inferno,

Te libertando desta triste clausura.



Vai! Segue em paz o teu caminho,

A tua glória virá do Céu em cantos,

Deixa que eles fiquem aqui em prantos,

Lembrando das tuas mãos fazendo carinho,

E como a tua casa lhes serviu de ninho!



Deixaste de ser só, abandonada e alheia,

Todos já te deram carinho e um beijo,

No teu corpo o sangue não pulsa mais na veia,

Mesmo sabendo: Que a Morte não era o teu desejo!

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