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Contos-->A artesã de jóias ! -- 01/02/2009 - 13:07 (Christian Gielen de Carvalho (Le Gil)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A artesã de jóias !

Uma vez, num reinado alheio,
Viveu um rei rico e fortunado,
Apaixonado dá arte e de belezas,
Colecionou qualquer formosura,
Teve uma corte dedicada,
Gentes cortejando e obedecendo,
Sabe que nesse tempo, ficou a lei
Qualquer desejo ou voto do rei,
Ele tem castelo sumptuoso,
E gostou de passear na cidade,
Ver e ouvir a gente, e suas costumes,
Se sentir rei a aclamado do povo,

Um dia, passeando em frente duma loja,
Ele se espantou com uma jóia aí exposta,
Veja a fineza daquela, leve e delicada,
A gravura fina, com conteúdo elaborado,
Sim, é obra de arte dá melhor qualidade...
Entrou na loja, se informar se tem outra,
Quem tem tanto gosto e habilidade ?
Onde mora este artesão excepcional ?
Nem existe negociante que resista,
Uma pergunta de rei, tem que ser respondido,
Uma bolsa de ouro será retribuição,
Mora ali o casal quem fabricou a jóia,

Ali se encontrou uma casa pequena,
Jardim de flores, com perfumes delicados,
Um ar de gentileza, e terna felicidade,
A casa não pára, nesse sublime lugar,
Pequena mas catita, e deliciosa arrumação,
O rei toca na porta, que se abria,
A senhora da casa maravilhou o rei,
Não duvidou quem fica a artesã das jóias,
Pois ele gostou de bonitas amantes,
Germinou seu desejo, de a possuir,
Chamou seu marido, que chegue cedo,
Tome seus bens e deixe o reinado,
Nem voltará por decisão do seu rei,
Ele enobreceu a senhora de princesa,
Deu-lhe apartamentos luxuosos,
E sua matéria, por criar novas jóias,

Mas a nova princesa nada produziu,
Senão jóias sem gosto, nem talento,
Cada criação dela tem algo de triste,
Nenhuma jóia que merece atenção,
O rei mesmo a visitou em cada dia,
A cortejando com presentes de rainha,
Ela retribuiu, com sorriso de cortesia,
Você sabes, este sorriso forçado,
Um sorriso de criança, tentando de levar
Uma coisa pesada com as pequenas mãos,
E que compreendeu que não conseguirá,
Mesmo lhe cedendo seu corpo, por obrigação,
Ficava em lugares alheios, sem presencia,
Buscando seu querido, seu amor afastado,
Em cada dia que passou, envelhecia de anos,
Cansou-se o rei dá beleza escapando-se,

Seu próprio médico, delegou perto dela,
Ele disse, que não existe outro remédio,
Deixa-la voltar em casa, com seu marido,
Que buscando de apropriar-se dá beleza,
Conseguiu sempre de quebra-la em pedaços,
Pois tem nada outro que de se resignar,
Que amor nunca poderá se roubar ou comprar,
Porque é o bem exclusivo dum casal feliz.

O rei mandou gente em todos lugares,
Que buscam o marido, só e desesperado,
Que precise de voltar em sua casa,
Que sua amante aí está esperando-o,

Quando você não creria em milagres,
É sempre que não tem visto o reencontro,
Quanto beijos apaixonados se deram,
Quanto lagrimas de felicidades deixaram,
Quantos abraços se partilharam sem parar,
A pequena casa se encheu de rir e alegria,
Voltando do inferno, renasceu o paraíso,
Os amantes que nunca se desligaram,
Atravessaram o deserto, e chegam felizes,
O rei continuou em reinar, com sua gente,
Compreendeu o segredo das jóias bonitas,
Sempre é o Amor, que ilumina nossas obras,

Em cada mês, chegava em casa deles,
Comprar todas novas jóias, que tanto almejou,
Querendo do que nenhum talvez se perde,
Porque são as bonitas pérolas do Amor.

O casal viveu feliz para sempre,
Não necessitam mais que a pequena casa,
A felicidade não precisa de muito espaço,
Senão a imensidade dos corações felizes.

Le Gil 01/02/2009





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