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cronicas-->A grande batalha -- 12/10/2005 - 15:09 (Leon Frejda Szklarowsky) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A GRANDE BATALHA
(Publicado na Revista Jurídica Consulex, Editora Consulex, 205, de 31 de julho de 2005)
Vivemos momentos trágicos. Mal acordamos de um pesadelo - o 11 de setembro de 2001, marco de uma grande tragédia -, os guerreiros do terror prosseguem ameaçando a humanidade. Da chantagem e da ameaça, partem para atos concretos de sadismo e vingança, não se sabe do que, meu Deus! Parece um sonho, uma visão fantasmagórica, vinda das profundezas do inferno que nós mesmos criamos. E, no entanto, é a realidade. Jamais alguém previu pudesse isso acontecer em escala ascendente e tão dramática e brutal. Ninguém está imune. Qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar, poderá ser sua vítima implacável. Não há paralelo na História. Nem mesmo as grandes guerras, a não ser as "usinas de morte", engendradas pela ideologia hitlerista, podem ser equiparadas a essa loucura!
Esses monstros lutam por uma sociedade mais justa, mais coerente, mais decente, mais ética, contra o dominador, segundo proclamam, com ira incontida. Paradoxalmente, atacam países, cidades, bairros, naves, trens, ónibus, metrós, destroem vidas humanas, sem arrependimento nem piedade, não importa, se são civis, militares ou simplesmente pessoas anónimas que desejam apenas viver, porque assim está escrito e cada ser humano constitui um santuário e, mesmo quando destruído, permanece sagrado.
O sangue dos inocentes é sua bebida preferida. Sorvem-no com prazer diabólico. Banham-se, com monstruoso deleite, nas lágrimas dessas infelizes criaturas. Seus gritos lacerantes constituem sua sinfonia orquestral relaxante. Praticam essa carnificina, despedaçam corpos; alguns imolam-se covardemente, em nome de Deus, o Todo Poderoso. Que deus? O deus do mal? O deus do bem? Nem eles sabem, porque o verdadeiro Deus, essa Energia cósmica invisível, mas presente, em toda parte, não há de compactuar com tanta maldade e perversão, provindas de seres pequeninos e insanos.
Sua linguagem é uma só: humilhação, devastação, dor e morte. Comprazem-se com as labaredas e a ruína. Não sentem nada a não ser ódio. Não poderia ser diferente. Quem não ama a própria vida, há de amar alguém? Sua meta está traçada. Não há quem lhes modifique o rumo. O homem moderno trava a grande batalha contra esses seres abjetos e quase invisíveis. Dir-se-á que a injustiça justifica tudo isso. Nada mais falso. Da dor e da violência não nascem a felicidade nem a justiça. As trevas não são iluminadas pela escuridão, mas pela luz.
Não há legitimidade nesses atos infames. A miséria combate-se com o trabalho, com a fartura, com o amor e a solidariedade. Derrubem-se e punam-se os maus governos e governantes, com penas severas. Destruam-se os Estados tiranos. Construam-se novas civilizações, mas deixem o homem comum viver e caminhar para sempre, sem ser molestado, para o cumprimento de sua missão, porque assim está escrito e nada acontece em vão!
Esse mal - o mal do século XX e do século XXI - deve ser combatido, tenazmente, com todas as forças, desde sua raiz. Não deve a humanidade se deixar abater ou esmagar pelo medo nem por esses criminosos. Estes não merecem sequer a piedade que não sentem pelos inocentes que mutilam ou assassinam.

Leon Frejda Szklarowsky

BSB 23/07/2005 22:18: 48
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