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Contos-->O Rouxinol e a Rosa / Oscar Wilde -- 26/01/2009 - 06:09 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



























O diretor chamou os chefes de secção: "Vejam só, um homem que sabe javanês - que portento!" Os chefes de secção levaram-me aos oficiais e amanuenses e houve um destes que me olhou mais com ódio do que com inveja ou admiração. E todos diziam: "Então sabe javanês? É difícil? Não há quem o saiba aqui!"


Lima Barreto












O poeta sem limites apresenta em

Grandes nomes da Literatura



O Rouxinol e a Rosa

( Oscar Wilde )



Ela disse que dançaria comigo se eu lhe levasse rosas vermelhas – exclamou o Estudante – mas estamos no inverno e não há uma única rosa no jardim...
Por entre as folhas, do seu ninho, no carvalho, o Rouxinol o ouviu e, vendo-o ficou admirado...
Não há nenhuma rosa vermelha no jardim! – disse o Estudante, com os olhos cheios de lágrimas. – Ah! Como a nossa felicidade depende de pequeninas coisas! Já li tudo quanto os sábios escreveram. A filosofia não tem segredos para mim e, contudo, a falta de uma rosa vermelha é a desgraça da minha vida.
Eis, afinal, um verdadeiro apaixonado! – disse o Rouxinol. Tenho cantado o Amor noite após noite, sem conhecê-lo no entanto; noite após noite falei dele às estrelas, e agora o vejo... O cabelo é negro como a flor do jacinto e os lábios vermelhos como a rosa que deseja; mas o amor pôs-lhe na face a palidez do marfim e o sofrimento marcou-lhe a fronte.
Amanhã à noite o Príncipe dá um baile, murmurou o Estudante, e a minha amada se encontrará entre os convidados. Se levar uma rosa vermelha, dançará comigo até a madrugada. Somente se lhe levar uma rosa vermelha... Ah... Como queria tê-la em meus braços, sentir-lhe a cabeça no meu ombro e a sua mão presa a minha. Não há rosa vermelha em meu jardim... e ficarei só; ela apenas passará por mim... Passará por mim... e meu coração se despedaçará.
Eis um verdadeiro apaixonado”... – pensou o Rouxinol. – Do que eu canto, ele sofre. O que é dor para ele é alegria para mim. Grande maravilha, na verdade, é o Amar! Mais precioso que esmeraldas e mais caro que opalas finas. Pérolas e granada não podem comprá-lo, nem se oferece nos mercados. Mercadores não o vendem, nem o conferem em balanças a peso de ouro.
Os músicos da galeria – prosseguiu o Estudante – tocarão nos seus instrumentos de corda e, ao som de harpas e violinos, minha amada dançará. Dançará tão leve, tão ágil, que seus pés mal tocarão o assoalho e os cortesãos, com suas roupas de cores vivas, reunir-se-ão em torno dela. Mas comigo não bailará, porque não tenho uma rosa vermelha para dar-lhe... – e atirando-se à relva, ocultou nas mãos o rosto e chorou.
Por que está chorando? – perguntou um pequeno lagarto ao passar por ele, correndo, de rabinho levantado.
É mesmo! Por que será? – Indagou uma borboleta que perseguia um raio de sol.
Por quê? – sussurrou uma linda margarida à sua vizinha.
Chora por causa de uma rosa vermelha, - informou o Rouxinol.
Por causa de uma rosa vermelha? – exclamaram – Que coisa ridícula! E o lagarto, que era um tanto irônico, riu à vontade.
Mas o Rouxinol compreendeu a angústia do Estudante e, silencioso, no carvalho, pôs-se a meditar sobre o mistério do Amor.
Subitamente, abriu as asas pardas e voou.
Cortou, como uma sombra, a alameda, e como uma sombra, atravessou o jardim.
Ao centro do relvado, erguia-se uma roseira. Ele a viu. Voou para ela e posou num galho.
Dá-me uma rosa vermelha – pediu – e eu cantarei para ti a minha mais bela canção!
Minhas rosas são brancas; tão brancas quanto a espuma do mar, mais brancas que a neve das montanhas. Procura minha irmã, a que enlaça o velho relógio-de-sol. Talvez te ceda o que desejas.
Então o Rouxinol voou para a roseira, que enlaçava o velho relógio-de-sol.
Dá-me uma rosa vermelha – pediu – e eu te cantarei minha canção mais linda.
A roseira sacudiu-se levemente.
Minhas rosas são amarelas como as cabelos dourados das donzelas, ainda mais amarelas que o trigo que cobre os campos antes da chegada de quem o vai ceifar. Procura a minha irmã, a que vive sob a janela do Estudante. Talvez ela possa te possa ajudar.
O Rouxinol então, dirigiu o vôo para a roseira que crescia sob a janela do Estudante.
Dá-me uma rosa vermelha – pediu - e eu te cantarei a mais linda de minhas canções.
A roseira sacudiu-se levemente.
_ Minhas rosas são vermelhas, tão vermelhas quanto os pés das pombas, mais vermelhas que os grandes leques de coral que oscilam nos abismos profundos do oceano. Contudo, o inverno regelou-me até as veias, a geada queimou-me os botões e a tempestade quebrou-me os galhos. Não darei rosas este ano.
Eu só quero uma rosa vermelha, repetiu o Rouxinol, - uma só rosa vermelha. Não haverá meio de obtê-la?
Há, respondeu a Roseira, mas é meio tão terrível que não ouso revelar-te.
Dize. Não tenho medo.
Se queres uma rosa vermelha, explicou a roseira, hás de fazê-la de música, ao luar, tingi-la com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim com o peito junto a um espinho. Cantarás toda a noite para mim e o espinho deve ferir teu coração e teu sangue de vida deve infiltrar-se em minhas veias e tornar-se meu.
A morte é um preço exagerado para uma rosa vermelha – exclamou o Rouxinol – e a Vida é preciosa... É tão bom voar, através da mata verde e contemplar o sol em seu esplendor dourado e a lua em seu carro de pérola...O aroma do espinheiro é suave, e suaves são as campânulas ocultas no vale, e as urzes tremulantes na colina. Mas o Amor é melhor que a Vida. E que vale o coração de um pássaro comparado ao coração de um homem?
Abriu as asas pardas para o vôo e ergueu-se no ar. Passou pelo jardim como uma sombra e, como uma sombra, atravessou a alameda.
O Estudante estava deitado na relva, no mesmo ponto em que o deixara, com os lindos olhos inundados de lágrimas.
Rejubila-te – gritou-lhe o Rouxinol – Rejubila-te; terás a tua rosa vermelha. Vou fazê-la de música, ao luar. O sangue de meu coração a tingirá. Em conseqüência só te peço que sejas sempre verdadeiro amante, porque o Amor é mais sábio do que a Filosofia; mais poderoso que o poder.. Tem as asas da cor da chama e da cor da chama tem o corpo. Há doçura de mel em seus braços e seu hálito lembra o incenso.
O Estudante ergueu a cabeça e escutou. Nada pode entender, porém, do que dizia o Rouxinol, pois sabia apenas o que está escrito nos livros.
Mas o Carvalho entendeu e ficou melancólico, porque amava muito o pássaro que construíra ninho em seus ramos.
_ Canta-me um derradeiro canto – segredou-lhe – sentir-me-ei tão só depois da tua partida.
Então o Rouxinol cantou para o Carvalho, e sua voz fazia lembrar a água a borbulhar de uma jarra de prata.
Quando o canto finalizou, o Estudante levantou-se, tirando do bolso um caderninho de notas e um lápis.
Tem classe, não se pode negar – disse consigo – atravessando a alameda. Mas terá sentimento? Não creio. É igual a maioria dos artistas. Só estilo, sinceridade nenhuma. Incapaz de sacrificar-se por outrem. Só pensa e cantar e bem sabemos quanto a Arte é egoísta. No entanto, é forçoso confessar, possui maravilhosas notas na voz. Que pena não terem significação alguma, nem realizarem nada realmente bom!
Foi para o quarto, deitou-se e, pensando na amada, adormeceu.
Quando a lua refulgia no céu, o Rouxinol voou para a Roseira e apoiou o peito contra o espinho. Cantou a noite inteira e o espinho mais e mais foi se enterrando em seu peito, e o sangue de sua vida lentamente se escoou...
Primeiro descreveu o nascimento do amor no coração de um menino e uma menina; e, no mais alto galho da Roseira, uma flor desabrochou, extraordinária, pétala por pétala, acompanhando um canto e outro canto. Era pálida, a princípio, qual a névoa que esconde o rio, pálida qual os pés da manhã e as asas da alvorada. Como sombra de rosa num espelho de prata, como sombra de rosa em água de lagoa era a rosa que apareceu no mais alto galho da Roseira.
Mas a Roseira pediu ao Rouxinol que se unisse mais ao espinho. – Mais ainda, Rouxinol, - exigiu a Roseira, - senão o dia raia antes que eu acabe a rosa.
O Rouxinol então apertou ainda mais o espinho junto ao peito, e cada vez mais profundo lhe saía o canto porque ele cantava o nascer da paixão na alma do homem e da mulher.
E tênue nuance rosa nacarou as pétalas, igual ao rubor que invade a face do noivo quando beija a noiva nos lábios.
Mas o espinho não lhe alcançava ainda o coração e o coração da flor continuava branco – pois somente o coração de um Rouxinol pode avermelhar o coração de rosa.
Mais ainda, Rouxinol, - clamou a Roseira – raiar o dia antes que eu finalize a rosa.
E o Rouxinol, desesperado, calcou-se mais forte no espinho, e o espinho lhe feriu o coração, e uma punhalada de dor o traspassou.
Amarga, amarga lhe foi a angústia e cada vez mais fremente foi o canto, porque ele cantava o amor que a morte aperfeiçoa, o amor que não morre nem no túmulo.
E a rosa maravilhosa tornou-se purpurina como a rosa do céu oriental. Suas pétalas ficaram rubras e, vermelho como um rubi, seu coração.
Mas a voz do Rouxinol se foi enfraquecendo, as pequeninas asas começaram a estremecer e uma névoa cobriu-lhe o olhar, o canto tornou-se débil e ele sentiu qualquer coisa apertar-lhe a garganta.
Então, arrancou do peito o derradeiro grito musical.
Ouviu-o a lua branca, esqueceu-se da Aurora e permaneceu no céu.
A rosa vermelha o ouviu, e trêmula de emoção, abriu-se à aragem fria da manhã. Transportou-o o Eco, à sua caverna purpurina, nos montes, despertando os pastores de seus sonhos. E ele levou-os através dos caniços dos rios e eles transmitiram sua mensagem ao mar.
Olha! Olha! Exclamou a Roseira. – A rosa está pronta, agora.
Ao meio dia o Estudante abriu a janela e olhou.
Que sorte! – disse – Uma rosa vermelha! Nunca vi rosa igual em toda a minha vida. É tão linda que tem certamente um nome complicado em latim. E curvou-se para colhê-la.
Depois, pondo o chapéu, correu à casa do professor.
Disseste que dançarias comigo se eu te trouxesse uma rosa vermelha, - lembrou o Estudante. – Aqui tens a rosa mais linda e vermelha de todo o mundo. Hás de usá-la, hoje a noite, sobre ao coração, e quando dançarmos juntos ela te dirá o quanto te amo.
A moça franziu a testa.
Esta rosa não combina com o meu vestido, disse. Ademais, o Capitão da Guarda mandou-me jóias verdadeiras, e jóias, todos sabem, custam muito mais do que flores...
És muito ingrata! – exclamou o Estudante, zangado. E atirou a rosa a sarjeta, onde a roda de um carro a esmagou.
Sou ingrata? E o senhor não passa de um grosseirão. E, afinal de contas, quem és? Um simples estudante... não acredito que tenhas fivelas de prata, nos sapatos, como as tem o Capitão da Guarda... – e a moça levantou-se e entrou em casa.
Que coisa imbecil, o Amor! – Resmungou o estudante, afastando-se. – Nem vale a utilidade da Lógica, porque não prova nada, está sempre prometendo o que não cumpre e fazendo acreditar em mentiras. Nada tem de prático e como neste século o que vale é a prática, volto à Filosofia e vou estudar metafísica.
Retornou ao quarto, tirou da estante um livro empoeirado e pôs-se a ler...


Versão brasileira de : Lázaro Curvêlo Chaves








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Arquivo do Poeta / 2005

O peso de um cabaço

Só mais alguns minutos se passariam e o sinal tocaria anunciando o término da aula. Os livros já estavam fechados e, juntos aos cadernos, canetas e outros materiais, tinham sido guardados nas mochilas que a maioria dos alunos já mantinham em seus colos, prontos para empurrar as carteiras deixando-as todas foras dos seus lugares ao saírem da sala.
Aquela classe era composta por adolescentes e a grande maioria deles estava naquele colégio desde os seus primeiros anos de estudo. Quase todos eram bastantes amigos.
Mas uma menina se sentia deslocada ali naquela hora e o seu nome era Maria Rita. Os pais dela tinham vindo de outra cidade, naquela semana, e aquele era o seu segundo dia na escola. Ainda não tivera tempo de se ambientar e fazer amigos, por isso passou as horas de aula quieta, prestando atenção e voltada quase o tempo todo para as explicações do professor.
Ela vestia-se com o uniforme da escola e usava a saia xadrez, um pouco a cima do joelho, como todas as outras meninas.
Logo na primeira hora de aula ela notou que o rapaz que estava sentado ao seu lado não tirava os olhos das suas pernas. Sem dar a perceber a ele que havia notado ela mexeu-se na carteira, fazendo com que sua saia subisse mais ainda, ficando com as coxas de fora. Elas eram grossas e roliças.
Maria Rita colocou uma das mãos sobre as pernas e desceu com ela, alisando-as bem devagar, sem desviar os olhos do professor que continuava as suas explicações.
O rapaz nessa hora colocou um caderno no colo para esconder a ereção que estava tendo.



O sinal tocou e foi aquela balburdia total. Os jovens se levantaram imediatamente, enquanto o professor pedia que houvesse calma e se comportassem com civilidade, e saíram apressados da classe. Em poucos segundos a sala de aula estava quase vazia e nela só se encontravam o professor, Maria Rita que ainda arrumava o seu material e o jovem que esteve durante á aula, sentado na carteira ao seu lado. O professor comentou consigo mesmo:

- “Esses meus alunos sempre com pressa de deixar a classe. Parece que não entendem que viver é aprender”.

Viu então os dois retardatários e lhes perguntou:

- “E vocês, ainda estão aqui por terem alguma dúvida? A aula terminou, mas isso não é problema. Se quiserem que eu explique algo perguntem, não tenho pressa em ir embora”.

- “Obrigado professor”, a Maria Rita falou. “Só estamos ainda aqui para evitar esse tumulto da saída. Na próxima aula o senhor tira as nossas dúvidas”.

- “É sim professor, deixa pra outra aula as explicações”, o rapaz confirmou as palavras que ela havia dito. E os dois também se retiraram.



Eles saíram da sala e o pátio da escola já estava vazio. Todos os outros alunos já tinham ido para casa. Maria Rita olhou para o rapaz ao seu lado e lhe falou:

- “Puxa, essa gente é apressada mesmo, só se passaram alguns minutos e já não tem mais ninguém aqui”.

- “É que hoje é sexta feira e o pessoal sai com pressa para começar cedo o fim de semana”, o rapaz disse tentando justificar a pressa dos colegas.

Continuaram caminhando em silêncio até o portão da escola, quando o rapaz perguntou pra Maria Rita:

- “Você é nova aqui, não é?”

- “Sou sim. Meus pais se mudaram pra está cidade esses dias e ainda não fiz nenhum amigo. Nem sei o que vou fazer este fim de semana”, ela comentou.

- “Aqui não tem muito que se fazer, mas se você gostar de cinema eu vou assistir um filme domingo, na sessão da tarde, e não tenho companhia. Podemos ir juntos se você quiser”.

- “Eu adoro cinema”, a Maria Rita respondeu prontamente. “Só que não costumo sair com pessoas que não conheço e ainda nem sei o seu nome. Que tal me dizer e ficarmos amigos antes de tudo”.

- “Eu me chamo Fábio Luis e o seu nome é Maria Rita, não é isso?”

- “É sim, Maria Rita de Alcântara”.

- “Então agora que nos conhecemos e ficamos amigos me diz se aceita ir ao cinema comigo?”

- “Só com uma condição. Se eu puder te chamar de Fabinho, tudo bem?”

- “É claro menina. É assim mesmo que as pessoas mais chegadas me chamam”.



Eles se encontraram no domingo, como tinham combinado. Estava muito quente e havia um sol escaldante por isso depois que compraram as entradas para a sessão o rapaz perguntou:

- “Ainda falta meia hora pra começar a sessão, que tal um sorvete pra refrescar antes de entrarmos?”

- “Você não podia ter melhor idéia. Com esse calor que está fazendo eu vou adorar”, a Maria Rita respondeu.

Foram para uma sorveteria que havia ao lado, tomaram o sorvete, e depois entraram no cinema.
Fazia só alguns minutos que lá estavam e, a fita nem havia começado estando ainda na tela às propagandas e os trailers de outros filmes que iriam passar durante e no outro final de semana, o rapaz colocou a mão no ombro de Maria Rita e a puxou gentilmente para si.
Ela não achou ruim. Encostou a cabeça nele e ele sentiu o macio cabelo encaracolado dela roçar em seu rosto.
Na posição que estava ele via as pernas dela, sob a luz fraca que vinha da tela, e levou as mãos até elas. Maria Rita tirou a mão dele, dizendo em tom de censura:

- “Por favor, Fabinho, vamos assistir o filme”.

Ela continuou com a cabeça encostada nele. Logo estavam com os lábios colados trocando beijos melados e sedentos.

- “Você é linda Maria Rita”, ele falou baixinho com os lábios bem pertinho da orelha dela e com eles procurou o pescoço macio e cheiroso começando a beijá-lo.

Os beijos que se transformaram em chupadas molhadas, e vagarosas, que faziam Maria Rita se arrepiar.
Fabinho abriu a blusa com botões que ela usava e apalpou um dos seios dela sem que ela reclamasse. Tirou ele pra fora da blusa, enquanto descia com a língua pelo pescoço e pelo colo dela sem parar de lamber. Passou a língua bem devagar em volta do seio e seus lábios engoliram bico escuro e empinado passando a suga-lo.
Ela soltou um suspiro profundo que confessava o quanto estava achando gostosa aquela carícia.
Com uma das mãos o Fabinho segurava a carne macia do seio que chupava e a outra ele colocou no joelho de Maria Rita, que dessa vez não reclamou. Ao invés disso deixou que o corpo escorregasse na poltrona e abriu as pernas.
A mão dele subiu devagar, entre as coxas dela, até encontrar a sua calcinha. Forçou então o elástico dela para baixo e enfiou a mão deixando que seus dedos tocassem num chumaço de pelos macios. Enfiou a ponta de um de seus dedos na carne macia e úmida, fazendo com que Maria Rita escorregasse mais o corpo na poltrona e balançasse o quadril para que ele entrasse todinho nela.
Ele tirou e enfiou o dedo bem devagar, sentindo que cada vez que o penetrava Maria Rita ficava mais molhada, até que por ele escorresse um caldo grosso e quente que deixou a sua mão toda melada. Da mão o caldo pingou nas coxas de Maria Rita, que estavam bem abertas, e mancharam o veludo vermelho escuro da poltrona em que ela estava sentada (ou na verdade esparramada).

- “Ai que gostoso”, a Maria Rita soltou nessa hora essas palavras, ditas num gemido sussurrado, contendo-se para não o fazer bem alto e deixar que todas as pessoas que estavam no cinema ficassem sabendo que ela tinha gozado.

A Maria Rita depois de ter gozado bateu uma punheta pro rapaz e participou com ele de várias outras sacanagens, durante o tempo todo que estiveram no cinema, sem nem ao menos olhar para a tela.
O filme, ao qual tinham ido assistir, estava quase no final quando os dois foram ao banheiro para se limpar. Quando voltaram assistiram abraçadinhos os últimos quinze minutos da fita que passava



Quando saíram do cinema a tarde estava bastante fresca e eles foram, de mão dada, até a casa dela. Caminharam até lá, pois ela ficava ali bem pertinho.
Ao chegaram lá já estava escurecendo e o Fabinho achando o portão da casa dela o lugar ideal, pois ficava numa rua sem movimento algum naquela hora, aproveitou para dar o maior malho na garota antes que ela entrasse. Entre beijos e chupões ele tirou o pau pra fora e o colocou entre as coxas dela.
Quis descer a calcinha e meter nela ali mesmo, mas ela não deixou dizendo a ele que era virgem.
Ele acabou gozando nas coxas grossas e macias dela, que prendia e pressionava o seu pau entre elas, enquanto tinha o pescoço chupado por ele.



Nas semanas que se passaram, depois daquele domingo, a amizade dos jovens só aumentou. Juntos eles iam a escola todos os dias, faziam os trabalhos que o professor passava para ser feito em casa e nas horas de folga passeavam de mão dada como namorados, mesmo sem nunca terem tocado nesse assunto. Sempre que surgia uma oportunidade (que ficavam sozinhos em algum lugar ermo e propício) se entregavam as maiores sacanagens, o que os dois adoravam fazer.
Voltaram ao mesmo cinema outras vezes e como da primeira vez nunca assistiram ao filme que estava passando. Em compensação o malho que davam quando lá estavam era cada vez maior.
Maria Rita assim que sentava na poltrona do cinema tirava a calcinha, que só tornava a colocar um pouco antes das luzes serem acesas no final da sessão. Debruçava-se sobre o braço da poltrona, em que estava sentada, e chupava o pau do rapaz; com as pernas bem arreganhadas, e ele de joelhos sobre o chão de madeira rústica, era chupada e se deliciava com isso. Beijavam, chupavam, mordiam um ao outro o tempo todo, mas na hora ele tentava comer a garota ela nunca deixava alegando a sua virgindade, como motivo da recusa.
Até a bundinha dela, depois de alguma insistência, ele já tinha comido num final de tarde em que estavam sozinhos em um canto afastado de parque.
Maria Rita adorava ser sacaneada e sacanear de todas as maneiras. Só a sua virgindade era um ponto de honra que insistia em manter.



Um dia no meio da semana os dois começaram a fazer o trabalho de casa, juntos na sala da casa dela. Como estavam sozinhos só começaram, como acontecia toda vez que ficavam assim. Logo o material que usavam estava esquecido e jogado de lado e eles se malhavam em vez de estudar.
Beijinhos, toques, afagos. Sempre começavam assim.
Os beijos viraram lambidas e chupadas e os toques se transformaram em carícias sexuais sedentas que faziam os dois delirarem de prazer.
O Fabinho quis puxar calcinha dela e ela achou ruim com ele, como sempre fazia, dizendo que não era necessário e ele lhe falou:

- “Que é que tem amorzinho, só quero te chupar. Tira ela e abre as pernas que você não vai se arrepender”.

Maria Rita esparramou-se no sofá com as pernas arreganhadas. Deixou uma delas erguida, e apoiada no encosto, e a outra esticada para baixo com a calcinha presa em seu pé. Fabinho enfiou a cabeça entre elas e começou a chupa-la, fazendo ela gemer alto e estremecer cada vez que sua língua lambia a carne macia e sensível que ficava cada vez mais molhada.
Depois ele abriu a blusa dela e, deitado sobre ela com o pau preso entre suas pernas fechadas, começou a chupar-lhe os seios. Ela se arrepiava toda e comprimia com força o pau que roçava entre a carne tenra das coxas e os pelos macios que eram abundantes em volta de sua vagina.
De repente Maria Rita não conseguiu resistir mais. Com a boca dele chupando o seu pescoço e suas mãos fortes e delicadas lhe acariciando, ela estremeceu e sentiu que sua vagina queimava. Abriu as pernas longas e deixou que o pau a penetrasse, rasgando a sua carne macia. Soltou um gemido bem alto e envolveu o Fabinho com elas, prendendo o corpo dele e metendo cheia de vontade.
Quando se soltaram, depois de terem gozado várias vezes, o Fabinho olhou para Maria Rita que estava deitada no sofá. Viu que ela chorava e que tinha os olhos cheios de lágrimas com elas escorrendo por sua face. Percebeu nessa hora que os pelos macios e bem claros que ela tinha entre as pernas estavam cheios de sangue e que um filete dele escorria pela sua coxa grossa indo manchar o estofamento do sofá. Ele então falou admirado, consciente de que era verdadeira a virgindade que ela dizia ter e na qual ele não conseguia acreditar por causa dela ser uma mulher muito fogosa e que adorava se entregar ao calor das suas carícias:

- “Você era mesmo virgem, Maria Rita!”.

- “É claro que eu era, ou você pensava que era pra fazer charme que eu me negava a trepar com você?”.

- “Sei lá. Você é tão mulher, tão... Mas você está chorando querida. Foi ruim, te machucou? Você está arrependida?”.

- “Não, não foi ruim e não estou nem um pouco arrependida. Na verdade foi maravilhoso e minhas lágrimas são porque me sinto leve e emocionada, como se estivesse livre de uma prisão. Você nem imagina amor o peso de um cabaço e o quanto ele tira a liberdade da gente. Vem meter em mim de novo Fabinho, mete até deixar a minha “xana” inchada e igualzinha a uma flor. Vem, mete com vontade”.



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