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Cartas-->Oh, Mendelson -- 31/10/2003 - 11:15 (lea miranda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Enviei um e-mail ontem. Chega de comentários sobre textos feitos, sobre sentimentos vividos e imaginados. És um pouco culpado por esse rompimento. Eu buscava um amigo. Você queria uma conquista. Sonhou em mim uma mulher bonita. Vestiu-me de princesa. Sonhou meus encantos. E desejou cada um deles. Fez-me corar em insinuações claras. Desconversei. Fingi não entender. Continuei a trata-lo como amigo. Era o que eu precisava. Ouvidos e alma, apenas. Sem mãos invasoras. Sem lábios sedentos. Sem desejos. Apenas presença. Metafórica, abstrata.

Mas, o conquistador gritava mais alto. Queria mais uma. Mais uma vítima. Mais uma vitória. O que significa me conquistar? Algumas palavras insinuantes. Alguns versos eróticos? E o que mais? Um carinho solitário diante das teclas inertes. Poderíamos ter muito mais. A companhia distante. As discussões. A criatividade dividida. O estímulo para prosseguir escrevendo.

Que pena. Eu tentei. Você dirá que fiquei com medo de capitular. Ceder às tuas armadilhas. Aos teus encantos. Poderia até ser. Mas, vislumbro um motivo maior. Extinguir nossas falas em jogos sensuais e insinuações galantes não era meu objetivo. Preferi assim. Um ponto final. Um até breve com cara de adeus. Despedir do amigo dizendo adeus ao pretendente.

Sentirei falta da sua conversa inteligente. De visualizar como foram teus dias. A tua realidade. Estarei mais sozinha. Porém estarei mais correta comigo e contigo. Não estou vendendo ilusões, prendendo-te a uma miragem. Estávamos buscando coisas diversas. Nós encontrávamos, em alguns meio-termos. Quando eu cedia um pouco a tua conversa insinuante ou quando discorrias, imparcial sobre textos e trabalhos escritos.

É mais uma peça que a vida prega. Reuniu e desuniu seres com carências e sonhos semelhantes, mas, com objetivos diversos. Sobreviveremos.
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