São pequenos, são crianças,
Algumas não são amadas,
São excluídas, sem esperanças,
Que ainda acreditam em fadas.
A vida os ensinou a serem maduros,
Pois como adultos acordam bem cedo,
São anjinhos ainda inseguros,
Pois tudo fazem ainda com muito medo.
São obrigados a passarem o dia inteiro
Trabalhando sem um minuto para descansar,
Pois para casa precisam levar dinheiro,
Para terem o que comer... Alguma coisa para jantar!
Pela cidade com a sua grande imensidade,
Sentem fome, precisam comer também,
Como crianças sentem muita vontade,
E algumas não passam muito bem...!
Chegam a pedir até meio envergonhado,
A alguém que os olha com temor,
Como se pedir fosse um atentado,
Pois o “dar” é uma questão de amor!
À noite, chegam em casa quase inconscientes,
Cansados, com fome, o dia já perdeu a sua luz,
Algumas até chegam muito contentes,
Pois o amor de Mãe os seduz.
Meu Deus! Livre do mal essas crianças,
Com o seu amor, com o seu olhar,
Que suas vidas sejam cheias de bonanças,
Para nunca mais à rua voltar...!
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