O fundão
O clarão do sol, a elegância da lua cheia,
A beleza da gota d’água no capim rasteiro.
O bezerro colorido, ali pastando,
O galo a cantar no galinheiro.
A água corrente, cristalina...
O peixinho a nadar daqui pra ali.
O vento, a chuva, o trovão, a corredeira.
O cantar suave, dolente da juriti.
O pasto verde, o céu azul, a nuvem branca, o infinito...
A sombra de uma árvore,
O vale, as flores, o jardim bonito.
Tudo agora é longe e eu pensativo, na cidade!
Há tanto tempo não vejo tudo aquilo,
Onde o único “sentir triste” é a saudade!
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