Assim, semelhante a um pássaro,
Transportando em suas asas, liberdade,
Sem, no entanto, ser dado a conhecer,
Tal passarinheiro,
Que aprisiona,
E tornando-se assim, seu carcereiro.
É nessas asas, fruto da imaginação,
Passeia, vagueia meu adorado coração,
Alegre, feliz, sentindo todo efeito,
No regozijo dessa eterna emoção.
Há procura dum abrigo, para passar apenas, uma chuva!
Fugir de todo perigo,
E estar aconchegado,
Em um peito mais que amigo.
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