Quanto tempo não escrevo, não te vejo, não te sinto colado.Quanto tempo não entendo, não surpreendo, não compreendo.Porém, a todo tempo, a cada vento, em meus momentos, nas lembranças dos tempos... Quero-te, percebo, lembro e relembro o que de fato além de procurar, queremos: banhar-se em vinho, esquecer espinhos...Mergulhar em amar.
As tempestades vieram, o inverno passou, a primavera exala seu aroma e com ela instantes que não silenciam, que não esvaziam...Por ser verdade, por não ser metade, por ser inteiro, por ser amor.
Não te esqueces, não enlouqueces. Amanheces em mim, com taças na mão, brindaremos reencontros, saudaremos o que o tempo não apaga, o que o tempo não desfaz, o elo, a aliança que somos e transformamos prazer em dor, dor em além amor.
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