Meu choro não quer dormir.
A alegria vagueia,
Sem ter para onde ir.
No deserto do pensar,
O ódio é o punhal dos indolentes,
Que fere, sem precedentes,
Que cicatriza, mas não quer curar.
Transborda minha alma,
Tira-me o sentido de viver,
Uma dor, que pulsa uma dor que dói!
Enrustida, maltrata corroi.
O espelho reflete,
Todo aquele que passa
E em tempo real, não disfarça!Repete,
O brilho, a treva, a luz... O flerte,
E também, todo a aquele, que na paixão por seu viver,
Em todo seu existir, de antemão!
Saiba!
É o refletir da vida,
Não adianta fugir.
Meu choro não quer dormir.
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