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Artigos-->54. REVELANDO INTENÇÕES — DALVA -- 13/12/2002 - 08:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Costumam os encarnados clamar por novidades no campo das mensagens espirituais obtidas através da capacidade de seus médiuns em captar notícias do etéreo. Vibram jubilosos quando encontram textos falando de pessoas conhecidas, especialmente quando portadoras de notícias em caráter individual. Não deveria ser tanto assim, pois o que nos preocupa deste outro lado é justamente o desenvolvimento íntimo de cada um. Como se vê, é exatamente o contrário: enquanto clamamos aos mortais que velem pelo seu espírito, querem eles saber, muitas vezes por curiosidade mórbida, o que ocorre do outro lado da cortina.



É deveras interessante observar esse jogo de atitudes, que gera constante atrito de pensamentos: uns rogam aos outros, mas defendem posições conflitantes, o que dificilmente leva a acordo definitivo no âmbito das emoções provocadas pelas conquistas desejadas por ambos os lados. Se é fácil para os desencarnados aceitar com certa paciência as falhas dos humanos, fica muito difícil para estes reconhecer as próprias falhas e partir para procedimentos de reajuste e de recuperação dos bens perdidos.



Por outro lado, os mortais pouco esperam, na verdade, de seus amigos internados no mistério, mas constantemente lançam desafios de pouco judiciosa ponderação, no sentido de obrigar ao cumprimento de supostos deveres de conhecimento do futuro, de revelação do passado, de promessas de ganhos em todos os setores da sorte, mesmo que seja simples auxílio no momento em que as rodas vão parar para a determinação dos números da loteria. Assim não dá! É preciso ter discernimento mais acertado, fazer idéia mais justa dos recursos e das atribuições inerentes ao mundo espiritual, em seus compromissos com o mundo pesado da matéria.



É incrível que se chega até ao cúmulo de conclamarem-se os espíritos para procederem com leviandade, oferecendo préstimos, no intuito de se prejudicarem indivíduos, encarnados ou não, que, supostamente, necessitam passar por dissabores para se reajustarem ao caminho da verdade, ou tendo por objetivo específico a concretização tão-somente de ato puro e simples de maldade. Esse comprometimento, muitas vezes, ocorre entre espíritos símiles, que se voltam unidos contra outros seres, mas tudo não passa de atos de vandalismo, que cada um de nós é capaz de realizar, caso se veja desamparado moralmente e paire nas trevas da ignorância.



Não há solicitar dos espíritos procedimentos que ultrapassem os limites de sua possibilidade de atuação e não há também estranhar por que este ou aquele pedido não foi atendido ou este ou aquele desejo deixou de ser satisfeito. Velem os irmãos encarnados pela própria sabedoria e, humildemente, busquem confessar sua ignorância no campo do conhecimento evangélico, procurando sanar sua deficitária formação religiosa com a leitura atenta dos textos sagrados. Não é preciso relacionar obras: é extremamente fácil o acesso aos livros que contêm a doutrina e a moral necessárias para alterar o procedimento rumo às verdades do Cristo, que se cristalizaram na alma dos bons, dos justos, dos altruístas, dos tementes a Deus.



Finalmente, que cada qual vigie o seu procedimento, procurando pautar suas atitudes, suas reações, seus planos e a consecução deles, segundo os benefícios de ordem mortal que vier a haurir das leituras propugnadas. A partir daí, todo o auxílio rogado nas preces comovidas advirá, com o acréscimo de luzes, para que espíritos e encarnados possam, juntos, cumprir os desígnios maiores que, como criaturas de Deus, têm por obrigação, se quiserem, irmanados, ascender ao reino de Deus.



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