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cronicas-->NOS CAMPOS E NAS FAZENDAS -- 17/01/2002 - 10:51 (Maurício Santanna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me vi pensando no fantasma dos "mil problemas" que infernizam a vida de cada homem que se diz contemporàneo, e nas neuroses, psicoses e outros tantos tipos de "oses" que destroem os indivíduos, impiedosamente.

Notei também que para se ver livre destas "traças" que corroem os pensamentos, o homem se vê cada vez mais obrigado a fugir dos estressantes cotidianos dos grandes centros urbanos, e a procurar, ainda que por apenas um certo tempo, uma vida mais rudimentar, afastado de tudo que se chama modernidade.

Aprofundei um pouco mais meu pensamento e procurei imaginar como era a vida "antigamente", e logo me deparei com a conclusão de que "antigamente" também se tinha problemas, mas se vivia com mais tranquilidade, e que algumas práticas adquiridas no passar dos anos acarretaram nos problemas que vivemos hoje.

No filme "Advogado do Diabo", quando perguntado por seu pecado favorito, o "diabo", brilhantemente interpretado pelo ator Al Pacino, respondeu: a vaidade. O autor do filme acertou na mosca.

Por vaidade o homem deseja ter mais, ser o melhor, destacar-se, e não apenas viver bem.

Queremos possuir, possuir e possuir, e acabamos possuídos, pela nossa ganància, pela nossa vaidade, que nos levam idubitavelmente à morte, em todos os sentidos.

Não se pode possuir o ar, a água, as estrelas, não se pode possuir nem mesmo a própria vida, tendo em vista que ela vem e vai sem nos pedir licença, por que então matamos e morremos para possuir outras coisas que são menores? a resposta é simples, pela vaidade. Pelo desejo de ser o que nunca seremos.

Só nos resta o esconderijo dos campos e das fazendas, onde tentamos fugir do mal invisível que faz moradia em nossos corações, procurando reviver a ingenuidade que ficou no passado cada vez mais distante.


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