O PREÇO DA GASOLINA
A idéia destes versos baseia-e em fato pitoresco relatado na revista Seleções do Readers Digest, de Maio/1998, enviada por Rita Albiero, de Herval D’Oeste (SC)
Lá em Santa Catarina
Querendo comprar cigarro
Seu Mário parou o carro
Num posto de gasolina
Foi à banca da esquina
Comprou o jornal também
E depois achou por bem
Colocar mais combustível
Só pra aumentar o nível.
Nem precisava porém.
E alegrou-se consigo
Ao escutar do frentista
Ser o último da lista
A usar o preço antigo
Se viesse com um amigo
Já não seria possível
Fornecer o combustível
Pelo mesmo preço igual
Pois a bomba digital
Estaria indisponível.
E seu Mário, sem demora,
Disse pra encher o tanque
-Nem que o motor estanque
Na hora de ir-me embora!
Mas, então, me diga agora
O preço subiu pra quanto?
Quero calcular o tanto
Que ganhei no preço antigo.
Responda aí, meu amigo,
Pr’ eu dar a parte do santo...
E o frentista, encabulado,
Após lhe passar o troco
Disse assim: -Baixou um pouco!
O Senhor foi apressado
E eu fiz o que foi mandado.
Não enganei o senhor...
Foi coisa do Promotor,
Que entrou com uma ação,
E o preço - em promoção,
Em vez de subir, baixou!
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