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Poesias-->Esmola -- 16/10/2009 - 12:22 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Esmola



Deste mundo subterrâneo,

Que é o próprio inferno.

Almas a definhar.

Que esmola as poderá salvar.



Perdidos na noite escura,

na rua da amargura vagam sem

sem fé, sem lei, sem chão.

Dolorosa solidão.



Que fronteiras? Que nação?

Que enganosa invenção.

Que estória mais mentirosa.

Chamar isto de nação.



Por trás desta enganação, o

Mundo tem outra divisão.

É dos riquíssimos primeiro.

Todos se conhecem bem.



Se encontram em Paris, em

outras capitais e nos paraísos

fiscais. Decretam ali quem

manda aqui.



É dos ricos também.

Em qualquer lugar da Terra

inteira, o viver é semelhante,

conforto, luxo, grandeza.



Mesmo não se conhecendo tão

bem, têm por primeira intenção

perpetuar a condição. Cada vez

refinam mais estratégias de gestão.



E os pobres, não importa o lugar,

serão sempre a sombra da raça que

nunca foi, da nação que nunca existiu.

Fala baixo!



Cala-te!

Deixa-os quietos, vazios.

Deixa-os dormir, sonhar.

Não os venhas despertar!



Lita Moniz





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