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Poesias-->NO VENTRE DA MADRUGADA -- 11/10/2009 - 03:15 (Roberto Stavale) |
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NO VENTRE DA MADRUGADA
No ventre da madrugada
Sinto no peito... saudade
Enquanto a morte não vem
As horas passam em descaso
Os minutos por acaso
Andam mais lentos também
Do mar murmulhos distantes
No ar aromas constantes
Das flores do malmequer
O vento geme agonias
Nas frestas das alforrias
Nos espaços sem ninguém
Tudo é tristeza... cansaço
Martírios... sem predicados
Mágoas... esboços esparsos
Do vulto de uma mulher...
Roberto Stavale
Itanhaém, Outubro de 1973.-
Direitos Autorais Reservados®
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