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Artigos-->Peter Cushing -- 11/12/2002 - 07:39 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em menos de um ano, o Horror perdeu dois de seus grandes mitos do cinema, vitimados pelo câncer: Vincent Price morreu em 26 de outubro de 1993 e depois, Peter Cushing, que faleceu aos 81 anos de idade no dia 11 de agosto de 1994, em Kent, no sul da Inglaterra. Do grupo de atores lendários no gênero, Bela Lugosi, Boris Karloff, John Carradine, Vincent Price, Peter Cushing e Christopher Lee, somente este último ainda sobrevive, com 80 anos de idade.

Cushing nasceu em 25 de maio de 1913 em Kent, Surrey, Inglaterra. Estudou arte dramática em Londres e fez sua estréia profissional no palco com a peça “Cornelius”, interpretando depois vários papéis por alguns anos na Inglaterra. No final dos anos 30, viajou para a Califórnia e iniciou carreira em Hollywood fazendo uma ponta em “The Man in the Iron Mask” (1939), dirigido por James Whale (do clássico “Frankenstein”, 1931).

Depois de aparecer em algumas pontas, como em “A Chump at Oxford” (1939) com a dupla de comediantes “O Gordo e o Magro”, ele retornou para a Inglaterra em 1942. Na Europa, sua primeira aparição notável veio em 1948 quando Laurence Olivier o colocou como Orsic na produção de “Hamlet”. Outros papéis importantes no teatro e na televisão se seguiram e ele se tornou um ator popular, ganhando em 1955 o prêmio “Actor of the Year”. Sua aclamada interpretação na versão televisiva de “1984”, de George Orwell, o levou a ser convidado para o papel do barão Frankenstein no clássico da Hammer “A Maldição de Frankenstein” (The Curse of Frankenstein, 1957), dirigido por Terence Fisher e que tinha Christopher Lee como o monstro criado a partir de restos de cadáveres.

A partir daí, sua carreira teve uma ascensão notável, vindo a interpretar diversos papéis para filmes de horror das produtoras inglesas Hammer e Amicus, tornando-se um mito no gênero.

Em 1958, imortalizou o personagem Dr. Van Helsing no clássico “O Vampiro da Noite” (The Horror of Dracula), novamente com direção de Terence Fisher e onde combate o lendário vampiro interpretado por Christopher Lee (que aliás foi imortalizado como o principal “Conde Drácula” do cinema), e em 1959, faz o papel de Sherlock Holmes na história de Arthur Conan Doyle, “The Hound of the Baskervilles”. Nesse mesmo ano, também atuou na versão da Hammer para a clássica criatura “A Múmia” (The Mummy), novamente com o rival Christopher Lee como o monstro.

Em 1964, filmou um dos melhores filmes da década de 60 e da história da produtora Hammer, “A Górgona” (The Gorgon), novamente lutando contra Christopher Lee (quem mais?), numa história sobre uma criatura mitológica com serpentes na cabeça que transforma as pessoas que a vissem em pedra. Este pequeno clássico da produção “B” era frequentemente reprisado na televisão brasileira pelo SBT em madrugadas perdidas em dias normais de semana, porém faz muitos anos que não é exibido novamente.

Nos anos seguintes de 1965 a 1966, Peter Cushing interpretou o famoso personagem inglês “Dr. Who”, em dois longas de ficção científica juvenil para a televisão, “Dr. Who and the Daleks” e “Daleks: Invasion Earth 2150 AD.”, ambos dirigidos por Gordon Flemyng.

Na década de 70, o ator apareceu em diversos filmes da Hammer e Amicus que eram divididos em episódios como “A Casa que Pingava Sangue” (The House That Dripped Blood, 70), clássico absoluto do gênero com Christopher Lee participando de um dos episódios; “Asylum” e “Tales From the Crypt” (ambos de 72), e “From Beyond the Grave” (73).

Em 1983, Cushing apareceu em “House of the Long Shadows” (lançado em vídeo VHS no Brasil como “A Mansão da Meia-Noite”) onde atuou ao lado de Vincent Price, Christopher Lee e John Carradine, sendo o único filme na história a reunir esses quatro monstros sagrados do Horror.

Seu último trabalho foi em 1985, “Biggles – Adventures in Time”, época em que já atuava muito pouco devido ao câncer contraído em 1982.

No total foram cerca de 91 filmes, 60 dos quais do gênero fantástico, onde Peter Cushing interpretou vários personagens marcantes, em sua maioria cientistas “loucos” e reprimidos, e cujas performances lhe trouxeram o simpático título de “Gentleman of Horror” (O Cavalheiro do Horror), devido ao seu ar aristocrático e tipicamente britânico.



“Quando eu ouvi que meu velho e muito querido amigo Vincent Price havia morrido, eu me alegrei por ele. Ele estava sofrendo dolorosamente com sua saúde durante os últimos anos e estava muito só desde a morte de sua querida esposa Coral Browne. Eles estão reunidos agora, e Vincent deixou para trás um rico legado filmográfico para as futuras gerações desfrutarem. Deus o abençoe.” – palavras de Peter Cushing, sobre a morte de Vincent Price em outubro de 1993, na revista “Scarlet Street”.



Principais filmes de Peter Cushing



1957 – “The Abominable Snowman” / “The Curse of Frankenstein” (com Christopher Lee e direção de Terence Fisher).

1958 – “The Horror of Dracula” (com Christopher Lee e direção de Terence Fisher) / “The Revenge of Frankenstein” (direção de Terence Fisher e com Michael Gwynn como a criatura).

1959 – “The Hound of the Baskervilles” / “The Mummy” (com Christopher Lee e direção de Terence Fisher).

1960 – “The Flesh and the Fiends” (direção de John Gilling e com Donald Pleasence) / “The Brides of Dracula” (direção de Terence Fisher).

1964 – “The Evil of Frankenstein” (direção de Freddie Francis) / “The Gorgon” (direção de Terence Fisher e com Christopher Lee) / “Dr. Terror’s House of Horrors” (direção de Freddie Francis e com Christopher Lee).

1965 – “She” / “Dr. Who and the Daleks” / “The Skull” (direção de Freddie Francis e com Christopher Lee).

1966 – “Island of Terror” (direção de Terence Fisher) / “Daleks: Invasion Earth 2150 AD”.

1967 – “Frankenstein Created Woman” (direção de Terence Fisher) / “Night of the Big Heat” / “Torture Garden” (direção de Freddie Francis e com Burgess Meredith e Jack Palance) / “The Blood Beast Terror”.

1969 – “Frankenstein Must Be Destroyed!” (direção de Terence Fisher) / “Scream and Scream Again” (com Vincent Price e Christopher Lee).

1970 – “The Vampire Lovers” / “I, Monster” (com Christopher Lee) / “The House That Dripped Blood” (com Christopher Lee) / “Incense for the Damned”.

1971 – “Twins of Evil” (direção de John Hough).

1972 – “Fear in the Night” / “Dracula A.D. 1972” (com Christopher Lee) / “Horror Express” (com Christopher Lee e Telly Savalas) / “Asylum” / “Dr. Phibes Rises Again” (direção de Robert Fuest e com Vincent Price) / “Nothing But the Night” (com Christopher Lee) / “Tales From the Crypt” (direção de Freddie Francis) / “The Creeping Flesh” (com Christopher Lee).

1973 – “Frankenstein and the Monster From Hell” (direção de Terence Fisher) / “The Satanic Rites of Dracula” (com Christopher Lee) / “And Now the Screaming Starts” / “From Beyond the Grave” (com Donald Pleasence).

1974 – “The Beast Must Die” / “The Legend of the Seven Golden Vampires” / “Mad House” (com Vincent Price) / “Tender Dracula” / “Legend of the Werewolf” (direção de Freddie Francis).

1975 – “The Ghoul” (direção de Freddie Francis e com John Hurt).

1976 – “Shock Waves” / “The Devil´s Men”.

1977 – “At the Earth´s Core” / “Star Wars” / “The Uncanny” (com Donald Pleasence e Ray Milland).

1980 – “The Mystery of Monster Island”.

1983 – “House of the Long Shadows” (com Vincent Price, Christopher Lee e John Carradine). Além de reunir os quatro grandes nomes do horror a partir da metade dos anos 50 até o final dos anos 70, esse filme é o único trabalho em que Peter Cushing e John Carradine (falecido em 1988) fizeram juntos.
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