Quimeras de meu coração
Fizestes de mim, solidão
Mas o tempo, Senhor do destino
Que governa o sonho de menino
Nunca diz não.
Deixastes a marca em meu viver
Da lua ao amanhecer
Em meu passado, o futuro é presente
O homem que é sábio, também é demente
Apenas por ser.
Pudera o poeta em sua demência
Mostrar os versos da religião da ciência
A Terra mãe, a Guerra santa
A matemática cantada em mantra
Na minha ausência.
©Lord Fortuna of Lancaster (Marc Fortuna), 02/01/07
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