Sendo certo, querido amigo,
Que nada é por acaso.
Teu nome, Cosmo Palasio
Um ser de talento e brilho
Incidiu no equinócio
Decerto já o Eterno
Te havia predestinado
A seres poeta e ao Fado
Que veres além do mundo
Que vai tão só no engano
De um bem imaginário
Mas caminhando no escuro
Tu, meu amigo, ao contrário
És poeta visionário
Dando importância a tudo.
Quando olho o teu sorriso
Vejo claro no teu rosto
O compromisso assumido
Entre a alegria e o desgosto
De ires vendo do alto
Em quanto fútil engano
Se vai consumindo o mundo!
Que os 48 anos que hoje completas reabram um ciclo só de venturas!
Com sincera amizade e carinho,
Maria