- Você é que leva a vida... fica aí na boa, se encostando nas mulheres... E eu aqui, dentro deste sapato apertado, fedendo, cheio de frieiras...
- Há, há, há! - responde o pinto. - Vejo que você está mal informado. Pois saiba que o meu dono me pega, me soca em cada buraco escuro e fedido, daí parece que se arrepende e fica tirando e pondo, tirando e pondo. E vai assim um tempão, no meio de uma gritaria infernal, até que eu fico tonto, vomito e desmaio!
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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