Usina de Letras
Usina de Letras
140 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->O Poder Literário -- 27/08/2005 - 18:41 (wagner araujo da silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Poder Literário - 26.Agosto - 02:48

Por trabalhar com o público convivo com diversos tipos de pessoas. Inocentes e maldosas. Falsas e fidedignas ( estas, poucas, é verdade ). Bonitas e feias. Gordas e magras. Cultas e ignorantes. Metidas e humildes . Todas elas estão lá.
Depois de tanto tempo de trabalho aprendi a analisar as pessoas. E do alto de minha ignorància em psicologia creio ter um certo faro para a questão. Cheiro maldade nas pessoas, cheiro mesquinharia e caráter duvidoso.
Quanto menos a pessoa lê, menos dela pode se esperar. Obviedade, eu sei, mas é incrível como isso é fato. Gente que não lê e não procura se manter informada geralmente não sabe conversar, não raciocina, não discerne os fatos, vegeta intelectualmente. São reféns de um assunto só, são ignóbeis na acepção da palavra.
Culpa de quem? Talvez dos pais que desde o nascimento não sentaram o filhinho no colo para ler um livrinho e explicar o que na estória acontecia. Talvez culpa das próprias pessoas que se deixam levar pelo glamour e principalmente, pelo papo alheio.
Nada como ter alguém para conversar sobre tudo, divergir e expor suas opiniões. Ouvir as contrastantes sem apelar para uma voz mais alta ou inflamada. Acho que é por isso que eu ando cada vez mais calado. Há pouca gente hoje em dia com quem realmente possamos conversar. Poucos têm o que dizer, poucos sabem sequer o que querem dizer. Para essa gente, jornal é para goteira e revista para ver fotos e saber de fofocas . Um livro? Para por bigode e chifres em quem não têm. Para fazer orelhas e alimentar traças no fundo de uma caixa ou armário desativado no quartinho dos fundos. O que importa mesmo é ler o cardápio colorido de uma lanchonete para pedir sanduíche, batatinha e refrigerante. O que vale é ler na internet onde e quando será a próxima balada.
Pobreza. Pobreza de espírito. Pobreza de amor próprio. Pobreza de cultura. Pobreza de futuro.


Wagner -

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui