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cronicas-->O cocó popularmente conhecido por Merda -- 23/08/2005 - 22:14 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O cocó
popularmente conhecido por merda

O hoje pela manha, após ter dado minha tradicional cacagada matinal lendo um livro; desde o dia da minha separação com o cigarro desenvolvi o habito da leitura cacancial, um costume muito perigoso, eu conheci alguém que enlevado pela leitura acabava esquecendo de limpar a bunda; na hora de "varrer o forno" ao analisar, como sempre faço, o papel higiênico lembrei-me do meu plano de um dia fazer um estudo das variáveis desse produto. Segundo já ouvi, em rodas de conversa, as pessoas em geral apresentam um padrão de cocó, ou melhor dizendo, dois. O diário e o churriu de caganeira. Eu como sou indisciplinado em tudo, não poderia me dar ao luxo de ter uma bunda disciplinada ou ter um produto dela disciplinável e previsível.
Alguns apresentam o padrão duro e seco, o famoso "cagalhão de tropeiro". Normalmente marrom e quase preto algumas vezes bordado de grão de milho ou feijão. Assim apelidado pois nas longas cavalgadas de tropeadas o homem cagava quando a tropa parava, e o troço ia rebitando-se sobre o serigote durante horas e horas seguidas. Muito comum também nas mulheres pelo cuidado da escolha de banheiros. Esse tipo tem uma característica muito especial ele deixa a saída praticamente limpa. Ao contrário do pegajoso.
O pegajoso! Dei-lhe esse nome por possuir essa característica. Normalmente escura com um perfume não muito agradável, não chega a ser dura, bastante pastosa, saia agarrando-se as paredes, não dá aquele tombo no fundo do vaso tipo cagalhão de tropeiro, vai escorregando lentamente. Quem produz esse tipo de merda necessita estar sempre prevenido de muito papel higiênico. Na duvida deve evitar cagar onde não tenha chuveiro pois em geral por mais papel que se gaste o outro e as beiradas sempre ficam remeladas, mor das vezes necessitando de um bom tapa d´água e sabão para deixar o rabo adequado.
A merda aguada, não confundir com a lazeira, muito conhecida por caganeira ou churriu, esta é aquela que se tem a impressão de que a bexiga vazou para os intestinos. Normalmente acompanhada por uma certa dorzinha de estómago e um sentimento de mal estar. Sua limpeza é muito fácil. praticamente inexistente ou seja, não passa de uma simples secagem, as vezes exala, dependendo do que a provocou na véspera, principalmente uma borracheira de conhaque, um certo olor bem desagradável. Este tipo de merda pode me ser, no futuro, uma boa fonte de renda. Desde que eu consiga descobrir a combinação de alimentos para produzi-la e adicionar-lhes beterraba. Imagine-se em Pelotas e Campinas quanto pode-se cobrar por uma receita dela.
O cuspe do peido. Não consegui ainda identifica-la. As únicas noticias obtidas dela são pelo fundo da cueca, as vezes em forma da rastro de bicicleta. Cheiro muito característico. Difícil de identificar. Pois vem sempre misturada ao cheiro de suor e cu cansado sem banho. Mas tem um ótimo atrativo para estudos. A sua consistência. Com certeza a industria tintureira dara um salto gigantesco a frente quando for descoberto do que é produzido. Principalmente se for conseguido isolar seu elemento fixador. Pois não é nada fácil de despintar o fundo de uma cueca manchada por ela. Não tenho noticias de sua produção em mulheres. Imaginem que estrago no fundo de uma fio dental.
A lazeira tem um consistência de merda, só que é amorfa, cria uma nata sobre a água do vaso. Nas cacadas a campo, onde o índio se limpa com chilcas ou carquejas, ao cair esparrama-se pelo chão. As outras tem uma tendencia de formar montinho tipo urutu cruzeiro enrodilhada pronta para o bote..
A minha preferida é a amarelinha. A mais bonitinha delas. Amarelinha tal qual uma abóbora. Talvez mais clarinha. Saída fácil, bem formatada, na cacada a campo forma uma cobrinha enrodilhada. Tem um cheirinho quase agradável eu diria: Considerando tratar-se de uma merda ela até que é bem perfumadinha. Talvez num futuro, numa velhice tranquila, entre uma borracheira e outra, quando me sujeite ao menos a uma disciplina alimentar, eu consiga descobrir que tipo de alimentação a produz para alimentar-me somente com ela a fim de passar o resto da vida cagando amarelinho.

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