A embebedar-me de amar
Deus, estarei a chorar
sinceramente, bem sabes,
a sete palmos medonhos
sete folheados de sonhos
em fundo corte de sabre
que a sangrar, Cruz se Issa,
posta, dor sobreposta,
chamas de fogo a chamar
_Xamã, Xamã, Xamã!_
Ao raiar de não respostas
igualdade de outros uns
chão de futuro algum
bruma que o nada espuma
alma que o corpo exuma!
Desejo? Só de amanhã
nenhum!
Elane Tomich
T . Otomi 23 de novembro de 2006
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