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Poesias-->PRIMOGÊNITA -- 22/03/2001 - 18:59 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Meu bem ... amor ... meus sonhos!

Completamos sete meses de casados

E nos sentimos como dois estranhos

Neste viver lado a lado.



Vivemos uma rotina enfadonha

Só me dizes lamúrias, sabias?

Com desculpas de curar a insônia

Refugio-me nas ruas vazias.



Não, não estávamos preparados

Não, não mais nos enganemos,

Éramos imaturos e mimados

Sempre soubemos.



Culpamo-nos e ao matrimônio

Esquecemos as juras que fizemos

Dar vida ao nossos sonho

E viver o amor que nos prometemos



Somos náufragos em desejos insanos

Aportados na tangente do divórcio

E nem ao menos sequer imaginamos

Qual destino terá o filho nosso.



Terá a sorte dos adotados

Ou será mais um abandonado no orfanato?

Se colhido pela legião dos abortados

Pagará por nosso impensado ato.



Não ... pelo amor de Deus, não...

Pelo que tens de mais sagrado...

Não atiremos pela janela da devassidão

O que pelas graças do céu nos foi dado.



Unamos nossas mãos.; hoje, tão estranhas

Façamos da nossa dor uma oração

O rebento de tuas entranhas

Será o elo da nossa união.

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