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Poesias-->CRENÇA PERDIDA -- 17/08/2009 - 23:01 (Vera Linden) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CRENÇA PERDIDA



Por Vera Linden



Foi tanta a indiferença...

O coração dela perdeu a crença

No que fosse um amor de verdade

Já não tem mais a ingenuidade



De sentir-se amada

Tornou-se, pois blindada

A este sentimento

De tal contentamento



Reduziu-se a sua insignificância

Na paz de uma completa tolerância

Cansou-se das muitas brincadeiras

De paixões dúbias e passageiras



Ama, contudo o AMOR

E, seja como for

É feliz. A si mesma se basta

E não cai mais na ilusão vasta



De achar que desperta

A qualquer coração, batida mais forte

Já não tem mais a sorte

De causar amor ou emoção incerta



De ter alguém por ela enamorado

Cansou-se deste fado

A idade da desesperança, vem

E o coração dela tem



Um grande senso de juízo

E não cai mais no prejuízo

De julgar ou se enganar

Que pode ainda provocar



A atenção ou o amor de alguém

Seu coração é como um mendigo sem vintém

Contenta-se em ver o AMOR passar

E procura com isto se alegrar.



O coração dela está aposentado.

Disse-me. que ele, de se iludir está cansado.

Um pobre coração ferido pelas tristezas

De toda uma existência de incertezas.



.............................................



Ah! Pobre mulher! Cujo coração adormecido

Busca, disfarçadamente,alguém de si compadecido.

Amor não nasce da compaixão

Nasce, deveras, com muita paixão

É preciso amar-se primeiro

Valorizar-se por inteiro

Em um coração amoroso, vivo, desperto

No coração integral,sensível e aberto,

Às graças vivas deste mundo.

Assim, nasce este sentimento profundo.

Não existe aposentadoria ou reforma.

É livre de teoria ou norma,

O AMOR não tem cor, idade, identidade

É vivo, forte e belo de verdade!

É chama, que cultivada, torna-se imortal.

Fogo sagrado, AMOR vivo, incondicional.



Agosto de 2009 - Vila Velha - ES







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