Conto porque vi. Vi na Av. Frei Serafim em Teresina uma loja cunhada com o nome “Sapataria Fecal”. Em Miranorte (TO), “Bar e Restaurante Mirafrango”e em Montes Claros(MG). “Bodega do Búzio”.
A falta de cuidado dos proprietários ao darem nome a seus estabelecimentos comerciais é desastrosa, hilariante, pouco sugestiva ou até de efeito contrário. Será que o comerciante não sabe o que significa fecal?
Em São Francisco (MG), tentando agradar à clientela, meu amigo Marão colocou em sua mercearia o nome: “ CASA DO GATO E DO RATO”. Passando por ali, fui convidado a entrar e a beber uma pinga por conta da casa pra dar sorte. Sorte para o comerciante, afinal – eu era importante...
Que pinga desgraçada de ruim, outra daquela, nem de graça! Era desdobrada. Ele mesmo havia comprado álcool num posto de gasolina, colocado numa bombona com casca de imburana, uma pitada de açúcar e deixado envelhecer por algumas semanas, até o dia da inauguração de sua bodega.
Essa prática “inocentemente” criminosa matou muita gente depois que o governo, sem avisar, mandou adicionar metanol ao álcool vendido como combustível para veículos.
- Marão - indaguei com cuidado para não ofendê-lo – eu sou o freguês e você é o vendedor, qual de nós dois é o gato e qual é o rato?
Sem uma resposta imediata, Marão bebeu uma pinga, cuspiu no chão e no dia seguinte, o letreiro havia sido apagado.
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