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Artigos-->Como é a Verdadeira Cuba -- 07/12/2002 - 15:10 (Marcelo Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CUBA, A ILHA-PRISÃO

Marcelo Andrade



"A revolução de Fidel foi a revolução do ódio, da vingança e das vítimas."

(Papa João Paulo II)



Passados quase dez anos da queda do muro de Berlim, ainda há muitas pessoas

que admiram Cuba e seu ditador, Fidel Castro. Na verdade, desde muito tempo,

Cuba é um mito, não só dos comunistas e dos esquerdistas. Há vários

católicos e religiosos que elogiam a ilha-prisão, o que é vergonhoso.

Fala-se muito de sua baixa mortalidade infantil, de seus sistemas de saúde e

de ensino, da ausência de desigualdades sociais. E, cúmulo do absurdo, dizem

que Cuba é o retrato da verdadeira solidariedade cristã! Faremos aqui um

breve resumo da história e da realidade atual de Cuba para mostrar que a

ilha está longe de ser um "paraíso" como imaginam os seus admiradores.

Baseamos nosso trabalho no "Le livre noir du communisme", e em diversos

artigos de jornais e revistas: "O Estado de São Paulo", "Veja" e em especial

no artigo da "Folha de São Paulo".



O objetivo maior da frente de oposição a Fulgêncio Batista (Fidel Castro

fazia parte dela) era derrubá-lo do poder e fazer eleições, pois diziam

querer a Democracia para Cuba. O próprio Fidel, em 1957, admitiu que não

queria o poder; só queria voltar a advogar.



Fidel tomou o poder em 1959, e aí começou o terror: foram executadas 600

pessoas em 5 meses. Muitos desses assassinatos foram transformados em

espetáculo ao estilo da Velha Roma. A multidão, excitada pelos

revolucionários, apontava para as vítimas e gritava : "É digno de Roma

Antiga!". O ditador começa também a perseguir seus antigos companheiros.



Os ex-aliados de Fidel, vendo que foram traídos, formaram uma guerrilha nas

montanhas de Escambray, mas foram vencidos pelo ditador e levados para o

trabalho forçado nas plantações de tabaco.



Logo depois da tomada do poder, Fidel proibiu associações e suspendeu os

direitos fundamentais dos cidadãos. Fez uma "limpeza", livrando-se dos

opositores (matando, exilando ou prendendo) no melhor estilo de Stalin,

verdadeiros "Processos de Moscou" em Havana. Em 1961, 131 padres são

expulsos da ilha. Fidel diz num discurso: "quero que a cúria falangista faça

as malas".



Em 1962 as greves são proibidas. Logo depois, Fidel cria a DSE (polícia

interna), conhecida pelos cubanos como "Gestapo vermelha", para repressão

dos opositores do regime. Torturas e ameaças foram usadas em grande escala

para amedontrar a população.



Em 1965 foram criados os campos de concentração, os "UMAP". Mais de 30.000

pessoas foram levadas a eles, entre religiosos e "perigosos para o sistema".

Foram tão desumanos que geraram protestos internacionais até de comunistas.



Em 1978 foi aprovada a lei da "periculosidade pré-delitiva", que em muito

lembra o período do terror da Revolução Francesa e da época nazista. De

acordo com essa lei, qualquer cidadão poderia ser preso por mera suspeita se

as autoridades achassem que ele era perigoso para o Estado, e com isso podia

ser torturado, preso ou enviado para os campos de trabalho forçado.



Com tanta repressão, muitos habitantes fugiram com barcos precários pelo

mar, os famosos "balseros", 7.000 morreram. Fidel Castro, num ato de fúria,

chegou a mandar helicópteros para afundá-los.



De acordo com as contas dos exilados cubanos de Miami e do "Le livre noir du

communisme", de 1959 até hoje, Fidel Castro matou mais de 15.000 pessoas e

exilou quase 2.000.000 de habitantes (quase 20% da população), incluindo sua

filha Alina Fernandez (ela se recusa a usar o sobrenome "Castro").



Fidel Castro roubou as propriedades privadas das pessoas e da Igreja

Católica, transformando-as em domínio público. Na verdade, transformou-as em

suas propriedades, porque faz o que bem entender com elas.



Feito o terror e consolidado o poder, Fidel Castro transformou a ilha num

satélite da antiga URSS, com a única diferença de que ela não precisou

construir muro ou ter cerca eletrificada, pois ela é cercada de tubarões.



A economia socialista nunca funcionou bem em Cuba (aliás, em nenhum lugar do

mundo deu resultado), já que sempre precisou do auxílio da antiga URSS, com

a qual trocava petróleo por cana-de-açúcar, realizando um dos melhores

négocios do mundo.



Cuba sempre foi sustentada artificialmente pelo bloco soviético. Mas, agora

que a "mesada" de Moscou acabou, o ditador foi obrigado a promover reformas

capitalistas para sobreviver. Os dados sociais sempre foram "maquiados",

nunca correspondendo à realidade das coisas.



Segundo dados do governo cubano (que não são muito dignos de confiança), a

mortalidade infantil de Cuba é uma das menores do mundo. Entretanto, esses

dados perdem a consistência quando se analisa a taxa de abortos na ilha. É

comum as mulheres fazerem 4 ou 5 abortos antes de terem o primeiro filho. O

Estado dá todas as condições para as mulheres praticarem o assassinato

intra-uterino, já que o aborto é legalizado.



Em Cuba existem duas classes sociais: a de Fidel e seus asseclas, e a do

resto da população. A primeira vive muito bem, usufruindo de todos os bens

de consumo que o dólar pode comprar (Fidel Castro anda de carro

Mercedes-Benz, possui mordomo e adora lagostas).



A segunda é obrigada, por exemplo, a contentar-se com: ½ Kg de carne de

porco misturada com soja a cada 15 dias; ½ Kg de carne de vaca e um sabão em

pedra a cada 2 meses; 1 par de sapatos a cada 6 meses.



Os salários, apenas para exemplificar: um engenheiro ganha US$ 40, um

jornalista US$ 30 e uma faxineira US$ 5 (não deveriam ganhar a mesma

coisa?). Para efeito de comparação, uma refeição nos restaurantes

("paladares") custa em torno de US$ 20. Taxistas, porteiros e carregadores

de hotéis 5 estrelas, prostitutas (Cuba é um dos destinos preferidos do

chamado "turismo sexual") são os que ganham mais, pois recebem gorjetas em

dólares. A maioria das pessoas, para não passar fome, faz "bicos" ou

trabalha no mercado negro.



Apesar de ser uma ilha, em Cuba a pesca não é estimulada, pois Fidel tem

medo que os pescadores fujam com seus barcos.



Para os que não pertencem ao PCC (Partido Comunista Cubano) não há a mínima

condição de ascensão social.



Em Cuba, nas cidades, há bairros com esgotos a céu aberto, racionamentos de

água, luz e combustíveis. Boa parte vive em cortiços, onde várias famílias

se amontoam em espaços exíguos. Há fome no campo, principalmente na região

de Guantânamo.



Na ilha havia muitos colégios católicos. Fidel confiscou-os e transformou-os

em colégios ateus. Onde era ensinado Catolicismo, hoje se ensina a retórica

ultrapassada e macabra do marxismo-leninista.



O governo cubano é nitidamente anti-católico. Os habitantes ficaram

privados, durante 28 anos, da festa do Natal. Não podem construir Igrejas

nem fazer procissões. Até 1992 o PCC não admitia cristãos entre seus

membros.



Na saúde, só os membros do PCC têm acesso aos melhores tratamentos. O resto

da população convive com racionamento, ou total falta de medicamentos.



De acordo com "Human Rights Watch", Cuba possui 800 presos políticos. Basta

ter mera dissidência política para ser preso; não existem as mínimas

garantias processuais.



Vivia-se muito melhor na época de Fulgêncio Batista, porque a repressão não

era tão violenta, o aborto era proibido, havia várias escolas católicas,

liberdade de culto para os católicos, possibilidade de ascensão social e

respeito às propriedades privadas. Cuba, nessa época, possuía a 3a renda

"per capita" da América Latina. Com Fidel, tem a 15a .



A história de Cuba de 1959 até hoje mostra um país marcado pela repressão

brutal, pelo cerceamento das liberdades religiosas, espoliação das

propriedades privadas, assassinatos, massacres e um nível de vida péssimo.



É inacreditável, portanto, ver pessoas elogiando Cuba e seu tirano Fidel

Castro. Infelizmente, ainda existem aqueles que gostam dos regimes

socialistas que tanta desgraça causaram ao mundo.....











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