Sob a luz mais intensa dos caminhos,
levo o meu corpo e o livro aberto da alma,
mostrando os meus pecados, que são tantos,
lavrando em penitências, que são muitas!
Enquanto alguns procuram os destinos,
na efêmera passagem pela vida,
marco minha passagem, nos sorrisos,
Às vezes erro, e são as lágrimas que me anunciam,
diante da chance aberta à eternidade!
Acreditando que o saber se mostra no trilhar,
E aqui viemos para aprender,
Onde estaria a vida sem o errar?
sem prantos, atendendo à provação,
... nem me absolvam, longe a condenação
Desejo liberdade, prosseguir,
romper os seus limitadores, o meu fado,
poder de tempo em tempo ainda sorrir!
Sua condenação me empurra para um mundo livre,
Já quando me absolves, aprisiona-me com as amarras da maioria.
Infelizmente é na maioria, onde a solidão se esconde.
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