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cronicas-->Boladas e Boleiros - 037 -- 09/08/2005 - 10:21 (Carlos Alcino Valadão Lopes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Saudações Tricolores

Juro que tentei!

Fiz de tudo e de todos, os argumentos, para manter-me isento, vestir-me de cor transparente e, envolver-me de neutralidade, mas não deu.

Juro por tudo e por todos, os santos, até pelo novo Papa, que tentei ser imparcial e não deixar que as influências benignas de meu Pai e de toda a "CCTT" - Clã Celeste de Torcedores Tricolores - se manifestassem, mas sucumbi diante de tamanha alegria e euforia e vou colorir de verde-branco e grená, esta nossa coluna...

SALVE O FLUZÃO, TRINTA VEZES CAMPEÃO.

Farei coro com a torcida que, "ao apagar das luzes"; cansada de tanto lutar no espaço limítrofe que brilhante e totalmente ocupou; sofrida, desde a derrota anterior e por mais quarenta e sete minutos até o gol de empate do Tuta; e, principalmente, apoteótica, no final da partida, comemorando, "carnavalescamente", o título conquistado, com direito até, de plagiar o hino oficial:

SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO, SOU DO CLUBE "TRINTA" VEZES CAMPEÃO.

Parabéns ao Volta Redonda que somente abrilhantou a vitória tricolor e, a ambas as torcidas, por que embora a rivalidade de uma decisão pudesse influenciar, não houve um tumulto sequer. Muitas brincadeiras, várias gozações, mas nenhuma violência, o que deixa bastante claro, quais as torcidas devem ser policiadas de perto, para se evitar abusos que quase sempre levam a tragédias.

Meu Pai, o velho marujo Clarindo, oficial da Marinha do Brasil e ex-combatente, que de tão tricolor que era, não almoçava e nem jantava, sem uma salada de tomate, cebola e alface, só para ter ao prato as cores do Fluminense, deve estar promovendo uma tremenda festa no "Andar de Cima", tocando seu pandeiro, também tricolor, junto com seus companheiros de time, no quintal da sua nuvem, como era nosso hábito, aqui no "Andar de Baixo".

Só não entendi a imensa pressão da mídia, ao "martelar" constantemente, até atingir as "raias" da chatice, a ilegalidade do gol de empate do Tuta, insinuando, mesmo que negando, haver cumplicidade do árbitro Edílson Soares da Silva, escolhido pela Federação Carioca, como melhor árbitro, no resultado do jogo.

É muito fácil falar e criticar uma decisão do árbitro, depois de assistir "trocentas" vezes o replay do lance, comodamente sentado e emocionalmente neutro. Quero ver decidir ali, na hora, na hora não, no segundo, no calor do momento e totalmente inserido no contexto.

Além do mais não foi nenhum erro grotesco de impedimento claro: gol de mão, a la "Mãoradona" ou qualquer outra falta gritante. Queria ver se fosse o Flamengo ou um clube de massa, se haveria essa cobrança toda. É ruim, hein!

Dizer que o gol do título foi de nuca é maldade dos invejosos torcedores dos outros clubes.
O passe do Gabriel foi devidamente projetado por algum engenheiro do "CCTT". O salto do Antonio Carlos foi resultado da elevação do seu corpo, por dois querubins tricolores; E o Gol de "cocuruto" foi por obra e graça do "divino espírito fluminense", conhecido no espaço celestial pelo nome de São Tricolau", aprendiz do, agora aposentado, "Sobrenatural de Almeida".

Meu "CAT" - Colaborador para Assuntos Tricolores - depois de entrevistar o jovem zagueiro, autor do "Gol do Título", obteve a declaração de que o gol foi: Consciente, por que ele sabia o que estava fazendo e o que visava; "Tri-Legal", por ter sido de forma correta, do Tricolor e providencial; Cabeçada, pois cocuruto também faz parte da cabeça e, que só o fez "de costas" pois estava procurando o gol "de bicicleta" do Túlio-Fanfarrão.

Brincadeiras à parte, quero parabenizar a todos os "tricolores" do Fluminense, São Paulo e Fortaleza; os "bicolores" do Brasiliense e do Criciúma; os rubro-negros do Vitória e do Atlético Paranaense; os "esmeraldinos" do Ipatinga, estreantes que tornaram o sonho, possível; os "rubros" do Internacional e Vila Nova goiano; e a todos os torcedores de todos os times desse nosso querido Brasil, fábrica de craques e "Penta-Campeão Mundial".

E TENHO DITO!
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