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cronicas-->Balada da Ética Pública -- 05/08/2005 - 19:18 (Luis Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Balada da Ética Pública
Luís Gonçalves
Leia com atenção o título desse texto. Pense em todas as possibilidades que poderia vir a torná-lo menos agressivo a sociedade. Pondere e procure não ser tão pessimista.
Procure o àngulo bom do sistema olhando através do texto ruim. Mesmo que esse esforço não te leve a lugar algum, pelo menos reflita. Pense nisso também. O período que esteve tentando entender alguma coisa em meio a essa frase surrealista.
Um título que está além do momento heterorepúblicano que estamos vivendo. Levando em consideração a discrepància do assunto chega a ser um título de péssimo gosto.
Gosto e sabor não se discutem. Mesmo quando a regra resolve fugir da exceção. Assim ficamos distante para dizer se o título faz sentido ou não. O que na verdade não contribui em nada.
Porém, seguindo o estímulo da mente daninha que a sabedoria popular insiste em dizer que é a arquitetura completa da oficina do diabo, logo ancoramos em outra opção.
Por exemplo: a composição poderia ser articulada diferente. Leia-mos: a "pública balada da ética". Com certeza não faria qualquer diferença no resultado final.
Mas seria uma tentativa de mudança. A busca de remanejamento social. Não sei se daria outra graça ao título. Mas com certeza daria um outro tom ao concerto.
Não é porque acreditamos que a "balada da ética pública" esteja comprometida ou desafinada. Decididamente esse não é o propósito deste pequeno ensaio.
A verdade é que a "balada da ética pública" jamais poderia ser a "pública balada da ética". Porque a ética pública deveria estar em expansão dormindo acima de qualquer suspeita.
Mas na verdade a ética pública se diverte em orgia. Anda brindando com o inimigo. Flertando com o perigo. Ao raiar do novo dia está ali a um passo da sarjeta do morro da consolação.
O fato de ser pública não significa que a ética é de todos. A ética é para todos como o perdão é para o justo. Que a modernidade transformou em pior que o castigo para o inocente. Por isso a ética dança. Dança logo uma balada.
Sinceramente, a balada não ficou legal. Soou estranho pra caramba. A balada é excludente. A balada toca: dança que quer e dispensa quem tem juízo. Nada a ver com o pessoal do morro.
Porém, na balada da noite dança todo mundo. Até o dançarino desavisado. Mas é só. A sociedade não pode ser punida por atirar no que viu e ter que engolir o que não viu.
Para tanto é necessário á consciência de quem de direito vir a público pedir perdão à comunidade. Isso é ética. Que para muitos vai além de uma simples conversa pra boi dormir.
Certo? Procure apontar os erros que envolvem a composição da frase. Tente entender o que uma balada tem a ver com a ética. Será que a balada está levando a ética de embrulhada nessa história? É possível. A safadeza deita e rola a base de balada.
A balada sempre esteve no meio dessa orgia de difamação. Acusações que procedem, mas não são acatadas porque fazem parte do conjunto. É o velho jogo de segundas e terceiras intenções.
Detalhe! Esqueça tudo, em seguida descubra se realmente a ética é pública. Tudo bem? Não diga nada. Vamos em frente: faça uma relação completa dos itens acima e procure dar uma nota.
Por favor, não seja "mão-de-vaca". Abuse de sua generosidade e vá em frente. Não tenha pressa. Exagere um pouco. Calcule o desperdício de energia com a equação de possibilidades.
Multiplique os erros com a distorção dos fatos. Adicione vinte por cento de tempo literalmente perdido, e et cetera e tal. A minha nota máxima é zero a esquerda.
Seguindo essa teoria com certeza dá pra se chegar ao número da CPI. Qual não deixa de ser um filme totalmente sem sal e sem açúcar que alguns saboreiam munidos de suprema gulodice.
A ética para ser aplicada publicamente poderia causar certos desgastes humanos totalmente desnecessários. Pela ética todos os criminosos são apenas suspeitos até que se prove o contrário.
Acontece que o ónus da prova é uma bateria de farsas e interjeições demagógicas. Porém é democrático. Se a farsa do suspeito for melhor que a interjeição demagógica do vitimado certamente o veredicto será o de sempre.
Por outro lado se estamos tão habituados com esse comportamento porque acirramos os ànimos? Sabe que eu não havia pensado nisso? Realmente é inacreditável.
De repente esse pequeno detalhe pode gerar um novo texto. No entanto, mesmo após uma descoberta desse quilate prefiro dar cabo neste que já está na agulha a pelo menos dois dias.
Vamos lá. À medida que aprofundamos num assunto qualquer acabamos deparando com uma série de questões que aos poucos nos leva ao cubículo do total desespero.
A busca de um culpado perfeito em meio à multidão de suspeito em potencial é pior que garimpar pulga pra se coçar. O eco das acusações incomoda todo mundo.
Meu engraxate é um dos maiores intelectuais que já conheci durante toda a extensão da vida bandida que ganhei de grátis. Quando liga o radinho de pilha costuma lamentar:
- Hora do esporte é hora do esporte. Pelo menos nesse momento deveria cessar a algazarra desses fanfarrões!
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