TROVAS.45
Filemon F. Martins
Às vezes no meu garimpo
encontro uma gema rara:
a Trova – meu ouro limpo,
que nunca me desampara.
O vento forte balança
minhas plantas no quintal,
e a chuva cai com pujança,
- prenúncio de temporal.
Perpassa uma brisa mansa
beijando as águas do mar,
enquanto a tarde descansa
e espera a noite chegar.
De que valem meus desejos,
se não estás mais aqui?
Quero devolver teus beijos,
quero esquecer-me de ti.
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