PELA ESTRADA AFORA DE JORGE FIGUEIREDO
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Jorge Figueiredo fez o enredo. Sem medo de ser feliz. Mudou a história deste país. Expôs os lobos ao ridículo. Lobos de todos os matizes. Investidores Imobiliários. Inspetores mandatários. Policiais em geral. Contou a história da vovozinha. Dos três porquinhos. Não se falou do porcão. Mais uma vez, ficou de fora o grande ladrão. Perdido no meio da multidão. Ou da confusão. Ou quem sabe da construção? Os três porquinhos é obra de ficção. Engenharia da imaginação. Apesar dos cálculos matriciais. Beirando geometrias e cálculos diferenciais. Funções espaciais. Pesquisa Operacional. Ensino superior. Turismo, Robótica e coisa e tal. Na Universidade da ilha. Ilha de Santa Catarina. Virou história contada cá na Usina. História que não termina.
História para a massa oprimida. História antiga e comprida. Contada com graça e fervor. Sem esconder o pavor. Do porquinho amedrontado. Pela invasão do inusitado. Na velocidade do eixo. A polícia com o mandado. Verifica o desleixo. Nada de bom encontrado. Mas a polícia cumpria ordens. De um juiz aposentado. Ou melhor, acobertado. Por uma pele de ovelha. Ovelha negra, é bem verdade. Coisas de qualquer grande cidade. Que não é mais novidade.
Engenharia de automação. Expressão visual. Mundo da Comunicação. A mídia dando o seu recado. O porquinho inconformado. Mas o que seria afinal? Invasão de domicílio? Ou questão ambiental? Regado a voz da justiça. Tudo claro, nada se ofusca. Sentença que foi julgada. Mandado de busca. E de apreensão. Recomeça a confusão. E vem a indagação. Calcular a quantidade. De microcomputadores. A lona do circo se estica. Palhaços no picadeiro. No fundo, no fundo, o dinheiro. Que sumira na cartola. Do mágico e construtor. E para que então servem? Tanto computador? Não sei se vale arriscar. Mas vou dar o meu palpite. Seja a quantidade que for. Quem tem medo do lobo mau? O honesto ou o pecador?