Havia um irmão sobre o qual todos diziam que tinha o dom da “revelação” e tudo que ele falava dava certo e acontecia. Um dos que gostavam de suas revelações, começou de certo modo, até idolatrá-lo; chegou a ser íntimo desse revelador. Todas as dúvidas que ele tinha, dirigia-se ao que tinha esse “dom”, e tudo o que ele dizia, dava certo e acontecia maravilhosamente bem.
Certo dia, ele convidou “o revelador” para uma pescaria e este aceitou o convite e foram à pescaria. Durante a pescaria, o irmão que tinha o dom da “revelação” disse:
- “Estou sentindo algo em meu coração, e você sabe que Deus nunca falhou em minhas revelações, e não sei se devo falar ou me calar”.
O outro disse:- “Você me deixou curioso. Conte-me, será que vamos pegar um peixe de 20 quilos?”
Ele disse:- “Não, irmão, estou sentindo que o Senhor vai nos
recolher ainda hoje.”
O outro respondeu nervoso e histérico:- “Sai de mim Satanás!”
O que aprendemos com isso?
Há pessoas que só querem ouvir o que lhes agrada. Só querem ouvir bênçãos em suas vidas. Quando o crente sente o medo da morte é porque ele ainda não teve um encontro pessoal com Deus. Ele precisa se converter, pois se acreditamos que Jesus ressuscitou, nossa fé tem que ser alicerçada nisso.
Quantas pessoas estão por aí buscando revelações, mas quando Deus fala de verdade através de sua Santa Palavra, para mudarem seu caráter, modo de agir e de pensar, elas dizem que a Palavra enviada não foi dirigida a elas? E assim vão vivendo um evangelho que não tem nada a ver com os propósitos de Deus. Podemos não desejar a morte,
mas não devemos temê-la.
"Deus quer que o profeta revele sua vontade ao povo dentro da Santa Palavra". Ez. 33. 1-9.