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Poesias-->E EIS-ME AQUI -- 26/05/2009 - 22:15 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) |
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Confesso-me assim
Meio livre
Vejo-me barco e vela
Os dias alternam leves tempestades
Finalmente admito
Tenho escolhas concretas
Conheço os passos
Parece-me também
Adivinhar o fim da estrada
Tenho poucas dúvidas
Permanece a fome estúpida e eterna
Embora possa apenas contemplá-la
E devorar a própria fome
Com o sol nascente
E a estrela d`Alva
A fogueira persiste
Aquela milenar
Alimentada pela alma inquieta
Vejo-me assim
Nua
Crua
Le portrait no espelho das horas
Mas algo doce
Apaixonada ainda
- Agora pelas pequenas coisas do dia
Amo o que posso entender e degustar
Construir, desconstruir
E deixo um pouco queimar essa fogueira
- Contemplo-a
De novo Adélia
- Bato o osso no prato
De leve, suave
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