PENUMBRA ATREVIDA!
Silva Filho
Mais uma vez... o meu verso te abraça,
Te ausculta, te tateia e te devora...
E como prova real de que te adora
Teu perfume, o poema, ainda grassa.
Faço preposto, deste verso, meu amigo
Pra declarar o amor... à minha Musa.
Sempre cordato, não discute, não recusa
E em teu peito vai abrindo um postigo.
Há sintonia... entre versos e amantes
E uma canção toda noite é ouvida
Nas entranhas dos desejos ambulantes.
E então... pra não negar sua guarida...
Vem mi’a verve te doar esses instantes
Como clímax... na penumbra atrevida.
/aasf/
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